FTX vai devolver US$ 1,6 bilhão aos investidores brasileiros; veja quem recebe
A orientação é que os credores elegíveis recebam os valores entre 1 e 3 dias úteis a partir de 30/9, desde que tenham tudo certo no cadastro.

🚨 A FTX, exchange que faliu em 2022 e deixou um buraco estimado em US$ 10 bilhões e 10,8 milhões de vítimas — incluindo cerca de 135 mil brasileiros —, confirmou a liberação de US$ 1,6 bilhão na terceira rodada de pagamentos, com início marcado para 30 de setembro de 2025.
Segundo o comunicado, quatro grupos de credores serão contemplados agora, com taxas de recuperação que variam entre 78% e 120% do valor reconhecido no plano de devolução.
Os repasses serão processados por Bitgo, Kraken e Payoneer. A orientação é que os credores elegíveis recebam os valores entre 1 e 3 dias úteis a partir de 30/9, desde que tenham tudo certo no cadastro.
Datas seguintes de corte e pagamento serão divulgadas “oportunamente”.
Quem recebe nesta rodada
A distribuição cobre quatro classes específicas previstas no plano do espólio (as faixas de 78% a 120% variam conforme a categoria e a prioridade de cada crédito).
Na prática, entram clientes e credores já reconciliados e aprovados pelo administrador judicial dentro desses grupos.
Se o seu pedido ainda consta como “pending”, “deficient” ou sem vínculo a um provedor de saque, você não entra nesta janela até regularizar.
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Como habilitar o saque (passo a passo)
- Acesse o FTX Customer Portal com suas credenciais originais.
- Confirme identidade (KYC) e endereço, se o sistema solicitar.
- Vincule um canal de recebimento: Bitgo, Kraken ou Payoneer (escolha um).
- Revise dados bancários/cripto no provedor escolhido (evite erros em IBAN, agência/conta ou endereços cripto).
- Envie e acompanhe: após 30/9, o status deve mudar para “processing”/“paid” em até 1–3 dias úteis, se não houver pendências.
💡 Dica prática: se você optar por Kraken, verifique antecipadamente os limites e as exigências de verificação da corretora.
Em Payoneer, confira o país e a moeda da sua conta para evitar taxas desnecessárias. Em Bitgo, confirme a carteira de destino e eventuais autorizações de custódia.
E os brasileiros?
O espólio informou que os pagamentos serão feitos pelos três canais globais acima; não há fluxo exclusivo para o Brasil.
Quem tem crédito reconhecido precisa concluir o cadastro no FTX Customer Portal e vincular um desses provedores.
Caso use Kraken, avalie com antecedência os requisitos locais de KYC e a rota de saque em reais (Pix/TED) via parceiros da corretora. Na Payoneer, cheque custos de conversão e tempos de repasse para bancos brasileiros.
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O que já foi pago (e o que falta)
De acordo com levantamentos compilados pela CoinDesk, cerca de US$ 6 bilhões já foram devolvidos nas duas primeiras rodadas.
A nova liberação eleva o total distribuído, mas não encerra o processo: outras janelas de pagamentos estão previstas, condicionadas à conclusão de reconciliações, liquidação de ativos e eventos legais pendentes.
Relembre o caso
A FTX, à época a segunda maior exchange do mundo, colapsou no fim de 2022 após vir à tona que empresas do grupo estavam apoiadas em ativos sem liquidez e uso indevido de recursos de clientes.
Em março de 2024, o fundador Sam Bankman-Fried foi condenado a 25 anos de prisão por fraude nos EUA, e a massa falida passou a vender/recuperar ativos para custear o rateio entre credores.
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Atenção a golpes
- Não clique em e-mails ou mensagens que peçam “taxas de liberação”. O espólio não cobra adiantamentos.
- Verifique se o endereço do FTX Customer Portal é o oficial (digite manualmente no navegador).
- Habilite 2FA no portal e no provedor escolhido (Bitgo/Kraken/Payoneer).
- Desconfie de “assessores” que prometem acelerar pagamentos — o processamento segue o cronograma oficial.
Em caso de divergência
🚨 Se seu crédito ainda não apareceu nesta rodada, verifique no portal:
- Status do seu claim (aprovado x pendente x contestado).
- Documentos faltantes (provas de saldo, KYC, endereço).
- Provedor de distribuição vinculado (obrigatório).
- Pendências documentais ou mudança de dados bancários podem atrasar o repasse para a próxima janela.

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