Entre mineradoras, Vale não é a única queridinha dos analistas; entenda

Projeção para CBA é bastante positiva entre os bancos e casas de análises.

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Publicado em 24/03/2025 às 17:56h - Atualizado 7 dias atrás Publicado em 24/03/2025 às 17:56h Atualizado 7 dias atrás por Wesley Santana
Foco das companhias está na mineração de ferro (Imagem: Shutterstock)
Foco das companhias está na mineração de ferro (Imagem: Shutterstock)

A Vale é a mineradora mais conhecida pelos investidores, mas tem outras opções que estão na mira dos analistas. É o caso da Companhia Brasileira de Alumínio CBA (CBAV3), subsidiária da Votorantim, que tem recomendação de compra por parte de vários bancos.

🔩 Em relatório recente, o Safra cortou o preço-alvo para os papéis, fixando-os em R$ 7,80. Apesar disso, manteve a recomendação focando em uma potencial valorização de 50%, conforme destacaram os analistas.

Segundo eles, o Ebitda é um dos principais motivos para manter incluir o ativo na carteira de investimentos. A projeção é que a empresa reporte algo na casa de R$ 1,67 bilhão, o que representaria uma alta e 21% na etapa anual.

“Esta tese pode levar algum tempo para se materializar devido aos resultados pressionados no segmento de energia, mas encontramos um bom ponto de entrada nas avaliações atuais”, escreveram os analistas no relatório.

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Outros bancos seguem neste mesmo sentido, mas preferem manter um tom conservador para os papéis, como é o caso do Itaú. O laranja rebaixou o CBA para neutro, mas manteve uma perspectiva positiva, com preço-alvo de R$ 7, que representa um upside de 40% em relação ao patamar atual.

“Estamos, portanto, atualizando nossa recomendação para desempenho superior em termos de avaliação, após ajustar nosso modelo para incorporar preços de alumínio ligeiramente mais altos e uma visão menos cautelosa sobre os custos”, pontuaram os especialistas.

Nesta segunda-feira (24), as ações da CBA fecharam o pregão sem uma variação muito forte. Elas são negociadas na bolsa de valores por R$ 5, registrando uma alta de 10% desde o começo do ano.

No último trimestre do ano passado, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 56 milhões. O número representa uma recuperação em relação ao total negativo de R$ 586 milhões que havia auferido um ano antes.

Só a divisão de alumínio foi responsável por uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões entre outubro e dezembro, com aceleração de 20%. Esse desempenho foi possível graças à alta do preço médio do alumínio no mercado internacional.

“Com outra melhoria no desempenho, refletindo a depreciação do real e os preços de referência mais altos da LME, bem como a estabilidade operacional das fundições, vemos os resultados de hoje abrindo caminho para um 2025 melhor. Nesse sentido, com os preços do alumínio se mantendo acima de US$ 2.600/t (vs. uma média de ~US$ 2.575/t no 4T24) e o real acima de R$ 5,70, acreditamos que a CBA deve se beneficiar de um melhor desempenho nos próximos trimestres em meio a um ambiente de custos normalizado”, destacam os analistas da XP Investimentos.

CBAV3

CBA
Cotação

R$ 5,13

Variação (12M)

25,43 % Logo CBA

Margem Líquida

-2,21 %

DY

0%

P/L

-18,49

P/VP

0.88