Entre mineradoras, Vale não é a única queridinha dos analistas; entenda
Projeção para CBA é bastante positiva entre os bancos e casas de análises.

A Vale é a mineradora mais conhecida pelos investidores, mas tem outras opções que estão na mira dos analistas. É o caso da Companhia Brasileira de Alumínio CBA (CBAV3), subsidiária da Votorantim, que tem recomendação de compra por parte de vários bancos.
🔩 Em relatório recente, o Safra cortou o preço-alvo para os papéis, fixando-os em R$ 7,80. Apesar disso, manteve a recomendação focando em uma potencial valorização de 50%, conforme destacaram os analistas.
Segundo eles, o Ebitda é um dos principais motivos para manter incluir o ativo na carteira de investimentos. A projeção é que a empresa reporte algo na casa de R$ 1,67 bilhão, o que representaria uma alta e 21% na etapa anual.
“Esta tese pode levar algum tempo para se materializar devido aos resultados pressionados no segmento de energia, mas encontramos um bom ponto de entrada nas avaliações atuais”, escreveram os analistas no relatório.
⚖️ Leia mais: 21 empresas listadas na B3 estão em recuperação judicial, veja lista
Outros bancos seguem neste mesmo sentido, mas preferem manter um tom conservador para os papéis, como é o caso do Itaú. O laranja rebaixou o CBA para neutro, mas manteve uma perspectiva positiva, com preço-alvo de R$ 7, que representa um upside de 40% em relação ao patamar atual.
“Estamos, portanto, atualizando nossa recomendação para desempenho superior em termos de avaliação, após ajustar nosso modelo para incorporar preços de alumínio ligeiramente mais altos e uma visão menos cautelosa sobre os custos”, pontuaram os especialistas.
Nesta segunda-feira (24), as ações da CBA fecharam o pregão sem uma variação muito forte. Elas são negociadas na bolsa de valores por R$ 5, registrando uma alta de 10% desde o começo do ano.
No último trimestre do ano passado, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 56 milhões. O número representa uma recuperação em relação ao total negativo de R$ 586 milhões que havia auferido um ano antes.
Só a divisão de alumínio foi responsável por uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões entre outubro e dezembro, com aceleração de 20%. Esse desempenho foi possível graças à alta do preço médio do alumínio no mercado internacional.
“Com outra melhoria no desempenho, refletindo a depreciação do real e os preços de referência mais altos da LME, bem como a estabilidade operacional das fundições, vemos os resultados de hoje abrindo caminho para um 2025 melhor. Nesse sentido, com os preços do alumínio se mantendo acima de US$ 2.600/t (vs. uma média de ~US$ 2.575/t no 4T24) e o real acima de R$ 5,70, acreditamos que a CBA deve se beneficiar de um melhor desempenho nos próximos trimestres em meio a um ambiente de custos normalizado”, destacam os analistas da XP Investimentos.

CBAV3
CBAR$ 4,88
-21,29 %
2,05 %
0%
17,58
0.74

CBA (CBAV3) encolhe capital em R$ 401 mi para cobrir prejuízos, sem afetar acionistas
Com a operação, o capital social da companhia será reduzido de R$ 4,955 bilhões para R$ 4,554 bilhões.

Prejuízo da CBA (CBAV3) cresce mais de 7 vezes no 4t23 e atinge R$ 586 milhões
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima