Enel atravessa crise no Chile e tem concessão ameaçada
Empresa opera concessões em diversos países da América Latina

🔌 Enquanto alguns paulistanos ainda passam dias sem luz, os vizinhos chilenos se solidarizam. Isso porque os moradores da capital Santiago também enfrentam problemas parecidos há alguns anos.
Entre janeiro e fevereiro de 2021, milhares de pessoas ficaram às escuras depois que a cidade passou por um apagão. A situação foi normalizada, mas, desde então, a opinião pública em relação à concessionária é negativa, conforme indicam pesquisas.
Tanto São Paulo como Santiago são abastecidos pelos serviços da Enel, empresa italiana que é responsável por concessões de energia em vários países. Por lá, no entanto, a empresa enfrenta grandes batalhas judiciais, muitas das quais já foram perdidas.
Em agosto, uma decisão de primeira instância considerou a empresa culpada pelo apagão e ordenou o pagamento de 8 bilhões de pesos chilenos (equivalente a R$ 48 milhões) em indenização. A decisão ainda cabe recurso, mas acende o alerta sobre a atuação da empresa que é alvo da Justiça também no Brasil.
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Uma das vozes mais ativas contra a atual concessionária é o presidente Gabriel Boric, que, em público, já disse que existe uma “grave ineficácia” na distribuição de energia. Nos bastidores, o governo já tem planos de uma eventual estatização da energia no país, na tentativa de tornar o fornecimento mais seguro.
Além do Brasil e Chile, a Enel opera concessões de energia em outros países da América Latina. Estão sob a sua responsabilidade ou de subsidiárias concessões no Peru, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e Panamá.
Como a Enel chegou ao Brasil?
🌍 Por origem, a Enel é uma italiana, que tem 23,6% das ações nas mãos do governo e o restante circulando no mercado de capitais. A companhia foi fundada em 1962 com o objetivo de atender o setor interno, mas, no fim dos anos 90, expandiu sua atuação para outros países.
A história da companhia no Brasil começou em 2018, quando venceu uma concorrência pela aquisição da AES Eletropaulo, então concessionária de energia em SP. Na época, o valor da transação -fechado com um sino na bolsa de valores- passou de R$ 5,5 bilhões.
A empresa tem suas ações negociadas na B3 por meio de BDRs que replicam o desempenho em NYSE. No último pregão, os papeis fecharam cotados em R$ 26,41, de acordo com a bolsa.

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