EMS prepara oferta para comprar Medley por até meio bilhão de reais
Baixa alavancagem e sinergias no mercado de genéricos fortalecem posição da EMS na disputa pela Medley.

A fome da EMS por ampliar seu portfólio não parou na Hypera. Agora, a empresa tem outro alvo pela frente e está disposta a pagar até R$ 500 milhões.
Nesta sexta-feira (8), o portal NeoFeed revelou que a farmacêutica está prestes a fazer uma oferta para colocar a Medley no carrinho. A brasileira teria contratado até uma consultoria financeira para avaliar a aquisição da rival francesa de genéricos.
A decisão de tentar vender a Medley vem na sequência de a empresa ter separado algumas de suas verticais de negócio. Recentemente, a companhia foi desmembrada da Sanofi, o que já dava indícios de que estaria sendo preparada para uma eventual venda dos negócios no Brasil.
Segundo a reportagem, o processo de venda da Medley deve ser iniciado em janeiro do próximo ano, com previsão de ser concluído já no primeiro semestre do ano. Outros interessados podem oferecer uma quantia ainda maior que a EMS, mas o baixo endividamento da companhia a favorece na disputa.
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“A Sanofi tem falado em US$ 1 bilhão, mas dada a competitividade do setor e a alta de juros, a Medley hoje é uma empresa que vale metade disso, ou algo equivalente a R$ 3 bilhões”, contou uma das fontes do portal.
“O valuation que eles propõem está fora da realidade. Na França, os controladores da Sanofi já começam a entender isso e estão preparados para reduzir esse valor”, comentou outro executivo a par do assunto.
Ao que tudo indica, diversas sinergias entre os negócios devem fazer com que a EMS adote uma postura agressiva para a compra da Medley. Uma delas é o público-alvo de ambas as companhias, um grupo formado por pessoas que compram produtos genéricos.
No ano passado, o lucro líquido da Medley no Brasil foi de R$ 1,5 bilhão e a expectativa é que haja um acréscimo de 10% em 2025. A empresa também tem expectativa que o número de caixas de medicamentos cresça em relação aos 220 milhões vendidos de janeiro a dezembro passado.
Já a EMS tem uma fatia ainda maior do mercado, razão pela qual sua controladora encerrou o período anterior com receita total de R$ 10 bilhões. No total, foram produzidos mais de um bilhão de caixas de medicamentos.

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