Fim de uma era: Eletrobras (ELET3) anuncia troca de nome e código na B3
Mudança simboliza nova fase da companhia, privatizada em 2022 e hoje avaliada em R$ 126 bilhões.
📊 Com a necessidade de ajustar os custos com pessoal após a desestatização realizada há dois anos, a Eletrobras (ELET3) está enfrentando resistência significativa de seus trabalhadores, resultando na paralisação de cerca de 80% de sua força de trabalho.
A empresa tem tomado várias medidas para cortar custos e se recusa a participar de uma mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para resolver a greve.
A paralisação afeta subsidiárias como Furnas, Eletrosul, Eletronorte e Chesf. Na Eletronorte, 10 das 11 bases estão em greve, e na Chesf, a sede em Recife também suspenderá atividades a partir de sexta-feira (14).
Funcionários da Eletrobras Holding e da Eletropar estão apoiando a greve.
Apesar da paralisação, os operadores continuarão a trabalhar, mas em plantões dobrados de 24 horas, o que preocupa a diretoria devido ao aumento dos riscos operacionais.
A greve resulta da insatisfação com a proposta de reajuste salarial da empresa, que inicialmente previa cortes de 12,5% a 10% para salários abaixo de R$ 16 mil.
A proposta foi ajustada para aplicar cortes apenas para quem ganha acima desse valor, incluindo compensações para aqueles que aceitarem a redução salarial.
📉 A Eletrobras também propôs congelar parte dos salários até 2026, oferecendo reajuste apenas para quem ganha menos de R$ 6 mil e um abono salarial em 2024 e 2025.
Adicionalmente, se um funcionário for demitido sem justa causa até abril de 2025, ele receberá as verbas rescisórias normais mais o valor correspondente ao tempo até essa data.
Considerando os serviços essenciais de geração e transmissão operados pela Eletrobras, a empresa deve apresentar alguma iniciativa para trazer as partes de volta à mesa de negociação.
Segundo analistas da Levante, desde que a operação das linhas de transmissão e das hidrelétricas não seja materialmente afetada pela paralisação, o movimento não deve produzir efeitos negativos relevantes nos resultados da Eletrobras a curto prazo.
A remuneração dos ativos de transmissão é feita pela disponibilidade das linhas, enquanto as receitas com geração das hidrelétricas estão diretamente ligadas à venda de energia no mercado regulado e livre.
Na véspera, a Eletrobras anunciou a venda de seu portfólio termelétrico para a Âmbar por R$4,7 bilhões.
Mudança simboliza nova fase da companhia, privatizada em 2022 e hoje avaliada em R$ 126 bilhões.
A Âmbar Energia passará a controlar 68% do capital total e 35,3% do capital votante da Eletronuclear.
A transação rendeu R$ 703,5 milhões à companhia e marca o fim do processo de desinvestimento em ativos termelétricos.
Segundo o banco, a empresa pode despontar como uma das melhores pagadoras de dividendos nos próximos anos.
Analistas do banco enxergam potencial de valorização em algumas companhias elétricas.
Principal índice da bolsa brasileira sobe ancorado em bons resultados corporativos no 2T25.
Ativa Investimentos calcula preço-alvo dos papéis da elétrica, que segue atrativo apesar da disparada de +8% hoje.
Dentre os destaques operacionais do segundo trimestre, a capacidade instalada de geração ficou em 44,3 megawatts.
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