Elétrica deve pagar até R$ 8 bilhões em dividendos em 2025
BTG Pactual e XP Investimentos mantêm recomendação de compra para os papeis

Os bancos e corretoras de investimentos já começaram a fazer suas apostas para o próximo ano. No setor de elétricas, a opção do BTG Pactual é pela Eletrobras (ELET3) que pode pagar até R$ 8 bilhões em dividendos no decorrer de 2025.
💡 Segundo os analistas do banco, os ativos da companhia além da linha de transmissão estão maduros o suficiente para gerar caixa de forma robusta. Além disso, não há previsão de que a companhia de energia faça grandes movimentos de M&A, o que pode confirmar a tese do BTG.
Neste caso, ainda de acordo com eles, a forma mais fácil de aliviar o caixa acumulado desde a privatização, a saída deve ser pelo pagamento de dividendos. No entanto, isso deve acontecer de uma maneira que não comprometa a alavancagem da companhia, nem os investimentos previstos.
“Se a empresa encontrar algo grande no futuro, ela poderá reter o fluxo de caixa. Mas com o plano de capex (investimentos) de 2024-25 em mente, não há razão para não anunciar dividendos sólidos. Os dividendos são um ótimo sinal de disciplina. E tem a capacidade de atrair mais pessoas para sua base de acionistas”, escreveram os analistas em relatório publicado nesta segunda-feira (16).
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O BTG mantém recomendação de compara para os papéis da Eletrobras, focando em um preço-alvo de R$ 59. O potencial de valorização, portanto, é de 67,8% em relação aos R$ 35 no pregão desta segunda.
“Em nossa opinião, só está faltando uma coisa: dividendos. Com o pagamento antecipado ao CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para trás, é hora de virar a página para a Era dos Dividendos. Isso deve beneficiar muito a empresa (e seus acionistas)”, completaram Antonio Junqueira, Gisele Gushiken e Maria Resende.
Números positivos
💰 Nos três balanços trimestrais publicados em 2024, a Eletrobras reportou números bastante importantes aos seus acionistas. No documento referente ao terceiro trimestre, a companhia destacou um lucro líquido de R$ 7,5 bilhões, com uma alta de 588,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já a receita operacional da companhia cresceu 26%, atingindo o patamar de R$ 11 bilhões no intervalo de três meses. O Ebitda, por sua vez, alcançou a margem de 52%, fechando o período com R$ 4,9 bilhões, de acordo com o documento.
Por isso, outros bancos também mantêm recomendação para os papéis da ex-estatal, caso da XP Investimentos. Na análise da corretora, o ativo tem potencial de valorização de 42%, alcançando os R$ 50 previstos.
“Desde sua privatização, a Eletrobras tem simplificado suas participações acionárias, mas ainda permanecem oportunidades significativas para uma maior otimização. Engajar-se em negociações para desinvestir ativos não essenciais apoiaria seu objetivo de se tornar um gerador de energia carbono-neutro, reduzir a alavancagem e simplificar sua estrutura corporativa por meio da consolidação do controle operacional sobre seus ativos”, detalha o banco de Guilherme Benchimol.

ELET3
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