Dólar afunda e chega a R$ 6,06 com mercado de olho nos EUA e inflação no Brasil
No decorrer do dia, a moeda norte-americana chegou ao patamar mínimo de R$ 6,055, ampliando a desvalorização iniciada na véspera.

💲 Nesta terça-feira (7), o dólar comercial registrou nova queda frente ao real, cotado a R$ 6,075 às 14h30 (horário de Brasília).
O movimento reflete a atenção dos investidores à divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, enquanto no Brasil, a inflação ao produtor segue em destaque.
No decorrer do dia, a moeda norte-americana chegou ao patamar mínimo de R$ 6,055, ampliando a desvalorização iniciada na véspera.
Cotação do dólar hoje
Às 14h30, o dólar à vista apresentou baixa de 0,59%, sendo negociado a R$ 6,075 para compra e R$ 6,076 para venda.
Paralelamente, na B3 (B3SA3), os contratos futuros de dólar de primeiro vencimento caíam 0,33%, alcançando 6.121 pontos. Já o dólar turismo era cotado a R$ 6,187 na compra e R$ 6,367 na venda.
Na última sessão, o dólar havia encerrado em baixa de 1,11%, cotado a R$ 6,1143, em resposta a fatores internos e externos.
Fatores que movimentam o mercado
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a recente alta do dólar a uma reação exagerada dos mercados, mas expressou expectativa de estabilização no câmbio.
Ele enfatizou que mantém um diálogo técnico com o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sinalizando que as decisões de política monetária seguirão independentes.
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A alta dos preços do petróleo nesta sessão contribuiu para impulsionar moedas de mercados emergentes, incluindo o real, favorecendo exportadores da commodity.
Essa dinâmica se soma à divulgação da pesquisa JOLTs nos Estados Unidos, que trouxe novos dados sobre o mercado de trabalho, oferecendo pistas sobre o futuro das taxas de juros do Federal Reserve (Fed).
Perspectivas do Federal Reserve
Os investidores globais seguem atentos ao ritmo de ajuste monetário nos EUA.
A expectativa predominante é de que o Fed mantenha as taxas de juros estáveis em sua próxima reunião, dado o cenário de uma economia resiliente e inflação ainda acima da meta de 2%.
Entretanto, o mercado também precifica os impactos potenciais das políticas fiscais do governo norte-americano, como tarifas generalizadas, que poderiam pressionar a inflação e limitar a capacidade de cortes nas taxas de juros.
Inflação no Brasil em foco
📊 No Brasil, os dados divulgados sobre a inflação ao produtor adicionaram nuances ao cenário interno.
O índice subiu 1,23% em novembro de 2024 em relação a outubro, acumulando alta de 7,59% nos últimos 12 meses, o maior avanço desde setembro de 2022. O acumulado do ano atingiu 7,81%, contrastando com uma taxa negativa de -0,34% registrada em novembro de 2023.
Com isso, os analistas indicam que o mercado deve voltar sua atenção para o cenário fiscal brasileiro nas próximas semanas, com a percepção de riscos associados ao compromisso do governo em equilibrar as contas públicas.

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