Diretor da Binance Brasil diz que corretora é “vítima reputacional” de pirâmides

Guilherme Nazar foi chamado como testemunha à CPI das Pirâmides para falar sobre sua atuação na exchange

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Publicado em 22/09/2023 às 21:57h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 22/09/2023 às 21:57h Atualizado 3 meses atrás por João Ribeiro

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da Binance Brasil, Guilherme Haddad Nazar, afirmou que a corretora é "vítima reputacional" das pirâmides financeiras que associam a imagem do mundo cripto aos esquemas com ativos digitais.

“Em relação a esses casos de pirâmides, eu gostaria de compartilhar que a Binance, por ser tratar de uma empresa global e ter tamanha representatividade, é vítima reputacional desses maus atores. E, inclusive gostaria de reiterar que, para todas as investigações correntes, nós trabalhamos de maneira próxima com as autoridades, compartilhando todas as informações que pediram”, disse Nazar.

As audiências da CPI da pirâmides foram instauradas em junho. Desde os primeiros depoimentos, pessoas envolvidas com crimes financeiros citaram uma possível ligação da corretora Binance com a GAS Consultoria, de Glaidson Acácio Dos Santos, conhecido como “Faraó do Bitcoin”, e a Rental Coins, de Francisley Valdevino da Silva ou “Sheik das Criptomoedas“.

Nazar explicou como funciona a operação da Binance no Brasil e negou qualquer forma irregular de atuação da empresa no território doméstico. Segundo o executivo da Binance, a empresa trabalha com modelo de corretora internacional, e possui outros braços no País, como a empresa nacional B Fintech, que lida com questões administrativas.