Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre, diz IBGE

Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia registraram as menores taxas.

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Publicado em 15/08/2024 às 13:27h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 15/08/2024 às 13:27h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
As 12 unidades da federação que não acompanharam a tendência de queda (Shutterstock)
As 12 unidades da federação que não acompanharam a tendência de queda (Shutterstock)

A Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou uma redução de um ponto percentual na taxa de desemprego no segundo trimestre de 2024, atingindo o patamar de 6,9%. Trata-se do menor índice para um segundo trimestre desde 2014.

📉 Quinze estados brasileiros registraram redução na taxa de desemprego. Pernambuco, com 11,5%, Bahia, com 11,1%, e o Distrito Federal, com 9,7%, apresentaram as maiores taxas de desocupação. Por outro lado, Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia registraram as menores taxas, com 3,2%, 3,3% e 3,3%, respectivamente.

As 12 unidades da federação que não acompanharam a tendência de queda na taxa de desemprego apresentaram estabilidade no indicador. Em contrapartida, o rendimento médio real da população ocupada cresceu nas regiões Sul e Nordeste, alcançando R$ 3.528,00 e R$ 2.238,00, respectivamente, no segundo trimestre de 2024.

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Em comparação com o segundo trimestre de 2023, o rendimento médio real da população ocupada apresentou crescimento nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste, atingindo R$ 3.627,00. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o rendimento manteve-se estável em R$ 2.508,00 e R$ 3.641,00, respectivamente.

💲 A taxa de desocupação foi de 5,6% para os homens e 8,6% para as mulheres. A taxa de desocupação por cor ou raça mostrou-se inferior à média nacional para os brancos (5,5%), enquanto para pretos (8,5%) e pardos (7,8%) foi superior.

A taxa de desocupação foi mais elevada entre as pessoas com ensino médio incompleto, atingindo 11,5%. Esse índice é superior ao verificado para os demais níveis de instrução. Entre aqueles com nível superior incompleto, a taxa de desemprego foi de 7,1%, quase o dobro da taxa observada para os indivíduos com nível superior completo (3,6%).