Depois do Brasil, Makro vai deixar a Argentina e pede R$ 1 bilhão pelos ativos
Decisão acontece 35 anos depois de desembarcar no país vizinho
🛒 Uma das principais redes de atacarejo do mundo, o Makro decidiu deixar a Argentina na última semana. A decisão parte da queda do consumo massivo que o país vizinho enfrenta nos últimos anos, mas que se intensificou em 2024.
Os controladores do atacado estão em conversa com grupos empresariais locais na tentativa de vender o ativo por US$ 200 milhões, equivalente a mais de R$ 1 bilhão. A empresa não confirmou as negociações, mas a imprensa argentina obteve acesso a documentos que comprovam as conversas.
A saída do mercado argentina acontece um ano depois que a rede também deixou o Brasil, Venezuela e Peru. O grupo holandês SHV estaria em um processo de desinvestimento na América Latina e, agora, só mantém as operações da Colômbia.
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Na Argentina, só em agosto, houve uma queda de 18,5% no consumo das famílias, motivada pela alta do custo de vida e da disparidade dos salários. Esse, portanto, é o cenário indicado para que empresas de varejo -que são as mais impactadas- realizem estruturações de negócio.
É importante destacar que, diferente de quando o Makro desembarcou na América do Sul, hoje varejo alimentar é bastante distinto. Além das redes de supermercado que se espalharam pelas grandes cidades, há também o modelo de negócio conhecido como mercado de proximidade, em que as unidades são inauguradas cada vez mais próximas dos consumidores.
A rede Makro é uma subsidiária da SHV Holding que está presente em 74 países operando diferentes marcas. A empresa desembarcou na Argentina em 1988.
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