Debate teve ataques e acusações, mas conversão no tema da saúde

Encontro foi realizado pela RedeTV nesta terça (17)

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Publicado em 17/09/2024 às 13:51h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 17/09/2024 às 13:51h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
6 candidatos participaram do encontro em São Paulo (Imagem: Reprodução/RedeTV)
6 candidatos participaram do encontro em São Paulo (Imagem: Reprodução/RedeTV)

🗣 Embora não tenha ocorrido uma nova agressão física, o debate entre candidatos a prefeito de São Paulo promovido nesta terça-feira (17) pela RedeTV foi marcado por ataques. Diversos candidatos fizeram acusações contra seus oponentes que lançaram mão do direito de resposta para contestar.

O momento mais conflituoso do evento foi promovido por Pablo Marçal (PRTB) que acusou Ricardo Nunes (MDB) de ter sido preso. Os dois entraram em um embate direto, que precisou ser interrompido pela mediadora, a jornalista Amanda Klein.

Marçal também aproveitou o encontro para lembrar do último debate, quando José Luiz Datena (PSDB) lhe agrediu com uma cadeira. O candidato classificou o comportamento do apresentador de TV como o de um “orangotango” e disse que sofreu uma tentativa de homicídio.

Datena afirmou que não está feliz pelo que fez, mas disse que se tratou de uma “defesa da honra”.

Já Nunes usou parte do seu tempo para tentar associar Guilherme Boulos (PSOL) ao uso das drogas. Em dado momento, o atual prefeito questionou sobre um suposto projeto de lei que teria o objetivo de libertar traficantes.

A candidata Marina Helena (NOVO), por sua vez, perguntou a Tabata Amaral (PSB) porque teria ido ao Nordeste de jatinho para visitar seu namorado. Amaral classificou a pergunta como um “delírio” e disse que a única vez que foi à Feira de Santana (Bahia) o fez de ônibus.

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Foco na saúde

Um ponto comum no discurso dos candidatos foi a atenção à saúde dos paulistanos, que deixaram alguns minutos dos ataques para tratar do tema. Enquanto o atual prefeito precisou se defender dos ataques a sua gestão, os outros candidatos disseram algumas das propostas que têm para o assunto.

17 pedidos de respostas

Os ataques entre os candidatos resultaram em 17 pedidos de respostas, segundo a organização do debate. Desses, apenas 8 foram aceitas de acordo com a regras que falavam em ataques pessoais diretos.

Ricardo Nunes foi o candidato que mais pediu direitos de resposta, somando sete pedidos, todos contra falas de Marçal. Entre as solicitações estavam temas como agressão a esposa, ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e ofensas com apelidos.

Já Datena teve dois dos quatro pedidos aceitos, ambos por ter sido acusado de "agressor sexual". Pablo teve duas das cinco solicitações aceitas por ter sido chamado de "ladrão virtual de velhinha" e "bandido" por Datena.

Próximos debates

📅 Antes do primeiro turno das eleições, marcado para 6 de outubro, os candidatos à prefeitura de São Paulo ainda participam de mais três debates.

O primeiro será realizado na próxima sexta-feira (20), às 11h15, e será organizado pelo SBT e a Rádio Nova Brasil.

no dia 30 de setembro, às 10h, a Folha de São Paulo e UOL organizam o segundo encontro. O último, esse nos estúdios da TV Globo, acontece na quinta, 3 de outubro, às 22h.

Para um eventual segundo turno, já há quatro debates previstos: Band (14 de outubro, às 22h15), RedeTV (17 de outubro, às 09h30), Folha de São Paulo (21 de outubro, às 10h) e TV Globo (25 de outubro, às 22h).