CVM diz basta, suspende companhia da bolsa e impede negociação de ativos
Sugoi integra lista de inadimplentes ao lado de empresas como a Bombril
Nesta segunda-feira (24), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) publicou um documento que suspende os direitos de uma das empresas listadas na bolsa de valores. A partir de agora, a Sugoi S.A. fica impedida de negociar qualquer ativo no mercado de balcão, sejam eles ações, debêntures ou quaisquer outros títulos.
A decisão foi publicada como resultado de um processo que corre há pelo menos dois anos. Neste período, a companhia não publicou suas informações financeiras relevantes, nem realizou comunicados periódicos sobre movimentações internas.
“A Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informa que foi suspenso o registro, de que trata o art. 21 da Lei 6.385, da companhia aberta SUGOI S.A., devido ao descumprimento, há mais de um ano, da obrigação de prestar informações à Autarquia (prevista na Resolução CVM 80)”, destacou.
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“A SEP lembra que, enquanto o registro estiver suspenso, a companhia não pode ter os valores mobiliários por ela emitidos admitidos à negociação em mercados regulamentados, quais sejam: balcão organizado, bolsa ou balcão não organizado”, continuou.
A Sugoi é uma construtora de imóveis com sede em São Paulo que tem passado por um longo processo de reorganização societária. Em julho deste ano, a companhia já aparecia em uma lista da CVM que destaca empresas consideradas inadimplentes.
Algumas delas estavam em processo de recuperação judicial ou de liquidação, o que justificava a falta de envio de informações. Outra empresa desta mesma lista era a Bombril, que entrou em RJ no começo deste ano, depois de alegar dívidas de R$ 2,3 bilhões. A empresa entregou um plano que prevê o pagamento em até nove anos.
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