Crefisa é acusada por coação e venda casada; INSS suspende contratos
A decisão foi assinada pelo presidente do INSS, Gilberto Waller, e afeta cerca de 1,7 milhão de benefícios.

🚨 O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou nesta quinta-feira (21), a suspensão preventiva dos contratos firmados com a financeira Crefisa, após identificar uma série de irregularidades na prestação de serviços a aposentados e pensionistas.
A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi assinada pelo presidente do INSS, Gilberto Waller, e afeta cerca de 1,7 milhão de benefícios que hoje são pagos pela instituição financeira.
A Crefisa havia se consolidado como uma das principais operadoras do sistema após vencer, no ano passado, 25 dos 26 lotes do leilão da folha de pagamento, tornando-se responsável por uma fatia relevante da distribuição dos benefícios.
Apenas de janeiro a agosto de 2025, a empresa recebeu R$ 25 milhões pela operação.
Com a suspensão, nenhum novo beneficiário passará a receber pela Crefisa, interrompendo a rápida expansão da empresa dentro da folha do INSS.
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Irregularidades apontadas
Segundo o despacho, foram identificadas seis falhas principais na operação da financeira:
- Dificuldades e atrasos no recebimento dos benefícios;
- Coação para abertura de contas correntes e venda casada de produtos;
- Estrutura inadequada nas agências, como filas extensas e falta de caixas eletrônicos;
- Portabilidades não autorizadas;
- Ausência de sistema de triagem e emissão de senhas;
- Falta de informações claras e atendimento considerado insatisfatório.
O INSS afirmou que as práticas foram alvo de reiteradas reclamações em órgãos como Procons, Ministério Público Federal, OAB, além de diversas manifestações de beneficiários nos canais da autarquia.
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📊 O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, destacou que a medida foi tomada “pelo conjunto da obra” e busca proteger os segurados até que o processo de apuração seja concluído.

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