Fundo imobiliário enquadra Correios e pede R$ 306 milhões na Justiça
FII da Rio Bravo pede indenização pelo tempo que resta do contrato assinado entre as partes.
📉 As cotas do fundo imobiliário Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) chegaram a cair quase 7% apenas nesta quarta-feira (30), com o seu preço negociado na B3 despencando de R$ 70,37 no último fechamento para a mínima no dia de R$ 65,54.
A reação do mercado veio logo após a Rio Bravo, gestora responsável pelo fundo imobiliário do tipo tijolo, comunicar que o Correios se recusa a pagar o aluguel referente ao mês de outubro.
A confusão acontece porque uma área de 6% no Centro Logístico de Contagem, localizado em Minas Gerais, alugada para a estatal e de propriedade do FII TRBL11 foi interditada pela Defesa Civil no último dia 15 de outubro.
Vale destacar que, desde a data da interdição parcial do galpão logístico, as cotas do FII TRBL11 acumulam desvalorização de 27% até o momento.
Dada a situação, os inquilinos preferiram, sem qualquer fundamento legal ou contratual, desocupar integralmente o galpão logístico antecipadamente no último dia 13 de outubro, paralisando suas atividades por determinação própria.
Assim, o Correios alega que só pagará o aluguel apenas o período até o dia 13 de outubro, data inclusive anterior à visita da Defesa Civil que interditou apenas 6% da área correspondente ao galpão logístico do FII TRBL11.
A Rio Bravo destaca aos seus cotistas em comunicado divulgado na véspera que somente no dia 25 de outubro a estatal formalizou à gestão do fundo imobiliário a interdição total a partir da referida data, ou seja, que não está utilizando nenhuma parte do galpão logístico no momento.
Conforme o contrato de locação, o aluguel deve ser pago integralmente até o dia 15 de outubro de 2024 (data da interdição parcial) e, proporcionalmente (com desconto de 6%), até o dia 25 de outubro de 2024.
Dessa maneira, a gestora do FII TRBL11 expressou que tomará as providências necessárias para garantir o cumprimento do contrato de locação atípico.
😨 "Para o caso de não pagamento, conforme manifestação do Correios, o impacto negativo no resultado do FII TRBL11 é de cerca de R$ 0,20 por cota. Para o cenário de pagamento, conforme nosso entendimento, o impacto negativo é de cerca de R$ 0,07 por cota", afirma a Rio Bravo, em comunicado.
Vale mencionar que o impacto mencionado diz respeito ao resultado caixa de novembro. Em outubro, o resultado caixa não deve ser afetado.
FII da Rio Bravo pede indenização pelo tempo que resta do contrato assinado entre as partes.
O dinheiro não é de atrasados da estatal que saiu do Centro Logístico Contagem, em Minas Gerais.
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