Copel (CPLE6) renova concessão das suas 3 maiores usinas hidrelétricas
Companhia pagará R$ 4,1 bilhões em outorgas para renovar concessões por um prazo de 30 anos.

A Copel (CPLE6) obteve nesta segunda-feira (18) a renovação da concessão das suas três principais usinas hidrelétricas: Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias.
A renovação das concessões era negociada há mais de um ano e foi confirmada por meio de contratos assinados com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
💲 Os contratos renovam a concessão das três usinas por um prazo de 30 anos, mediante o pagamento de R$ 4,1 bilhões em outorgas. O pagamento deve ser realizado em até 20 dias úteis.
A obtenção dos recursos necessários para o pagamento das outorgas foi um dos motivos que levou o governo do estado do Paraná a privatizar a Copel, em 2023.
A concessão de Foz do Areia, a maior usina hidrelétrica da Copel, venceria ao final deste ano de 2024. Já as concessões de Segredo e Salto Caxias expirariam nos próximos oito anos, mas foram renovadas antecipadamente de forma a dar "previsibilidade à geração de energia" do Paraná, segundo a empresa.
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64% da capacidade da Copel
As usinas hidrelétricas de Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias têm uma capacidade instalada combinada de 4.176,0 MW. Isto é, o equivalente a 64% da capacidade instalada de geração de energia elétrica da Copel.
💡 A Copel disse, então, que a renovação das concessões "reforça o compromisso da Companhia com a perenidade do negócio e a sustentabilidade na geração de energia".
Presente na assinatura dos contratos de renovação das concessões, o governador do Paraná, Ratinho Junior, acrescentou que as usinas "são muito importantes para o crescimento econômico e social do Estado".
Em nota, o governo estadual lembrou que a renovação ainda permite a ampliação dessas usinas, por meio de leilões de capacidades da Aneel.
A Copel avalia expandir a potência de Foz do Areia, a sua maior usina, dos atuais 1.676 MW para até 2.536 MW. Estudos indicam que também é possível dobrar a potência da usina de Segredo, que hoje é de 1.260 MW. A ampliação de Salto Caxias, que tem uma potência de 1.240 MW, ainda não está na mesa.

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