Como ajudar o Rio Grande do Sul: Estado recebe doações via Pix do Banrisul (BRSR6)

Chuvas já deixaram mais de 23,5 mil desalojados e causaram ao menos 37 mortes no estado.

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Publicado em 03/05/2024 às 17:35h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 03/05/2024 às 17:35h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Porto Alegre após fortes chuvas (Gilvan Rocha/Agência Brasil)
Porto Alegre após fortes chuvas (Gilvan Rocha/Agência Brasil)

O governo do Rio Grande do Sul está recebendo doações para ajudar as vítimas das fortes chuvas que atingem o estado. As contribuições podem ser enviadas por um Pix do Banrisul (BRSR6).

🆘 "Em parceria com o Governo do Estado, o Banrisul disponibiliza uma chave Pix para doações às comunidades atingidas pelas enchentes, utilizando o CNPJ 92.958.800/0001-38", informou o banco.

O Pix direciona os recursos para a conta SOS Rio Grande do Sul, fornecida pelo Banrisul com o intuito de concentrar e repassar as doações para o governo. A conta foi criada durante as enchentes que atingiram o estado em setembro de 2023 e reativada nesta semana. 

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Segundo o governo do Rio Grande do Sul, tudo que for recebido pelo Pix será gerido e fiscalizado por um Comitê Gestor, composto por representantes do governo e entidades sociais. 

"Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades", garantiu o estado.

Segundo o governo, esse canal oficial de doações "centraliza a ajuda financeira, fornece segurança aos doadores e amplia a transparência da alocação do dinheiro".

As chuvas

⛈️ O Rio Grande do Sul sofre com fortes chuvas há uma semana e já decretou estado de calamidade pública. De acordo com a Defesa Civil, as enchentes já deixaram ao menos 37 mortos, 74 desaparecidos e 74 feridos. Além disso, mais de 23,5 mil pessoas estão desalojadas e 7,9 mil se encontram em abrigos

O número de afetados pelas chuvas aumentou depois que uma barragem teve um rompimento parcial na quinta-feira (2), devido ao aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas. Foi a barragem da Usina 14 de Julho, da Ceran (Companhia Energética Rio das Antas). A Ceran é controlada pela CPFL Energia (CPFE3), que disse estar monitorando as outras duas barragens do complexo energético Rio das Antas.

As chuvas ainda afetaram o funcionamento de diversas empresas, inclusive de nomes listados na B3. Marcopolo (POMO4), Gerdau (GGBR4) e Braskem (BRKM5), por exemplo, suspenderam parte das operações no Rio Grande do Sul, segundo o jornal "Valor Econômico". Randoncorp (RAPT4), Frasle (FRAS3), Minupar (MNPR3) também confirmaram a suspensão temporária de algumas unidades no estado.

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