CEO da Taurus (TASA4) diz que 2023 é 'ano perdido' para vendas no Brasil

Perspectiva para 2024, no entanto, é positiva, segundo o executivo Salesio Nuhs

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Publicado em 27/10/2023 às 16:53h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 27/10/2023 às 16:53h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
(Reprodução/site Taurus)
(Reprodução/site Taurus)

O CEO da Taurus (TASA4), Salesio Nuhs, afirmou que o ano de 2023 foi perdido em relação às vendas no Brasil. Segundo Nuhs, todo o segmento de armas sofreu neste ano. A fala foi dita em entrevista ao portal "Money Times". 

Para 2024, no entanto, Salesio acredita que haverá uma "demanda reprimida" dos consumidores de armas no Brasil.

“Tem vários CRs (Certificados de Registro - documento que torna uma pessoa um CAC) sem arma registrada, além daquele que estão para sair. Haverá demanda”, disse Nuhs.

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O CEO da Taurus (TASA4), Salesio Nuhs, afirmou que o ano de 2023 foi perdido em relação as vendas no Brasil. Segundo Nuhs, todo o segmento de armas sofreu neste ano. A fala foi dita em entrevista ao portal "Money Times". 

Para 2024, no entanto, Nuhs acredita que haverá uma "demanda reprimida" dos consumidores de armas no Brasil.

“Tem vários CRs (Certificados de Registro - documento que torna uma pessoa um CAC) sem arma registrada, além daquele que estão para sair. Haverá demanda”, disse Nuhs.

Taurus também vê 2024 melhor na demanda dos Estados Unidos 

Os Estados Unidos, maior mercado de vendas para a Taurus, deve ser impulsionado em 2024, segundo afirmou Nuhs em sua entrevista ao portal "Money Times".

“Com a inflação americana o comportamento dos distribuidores também mudou. Antes você podia trabalhar com três meses de estoque, uma média local, pois financiamento do seu giro era muito barato”, destacou Nuhs. 

Os resultados nos EUA, segundo o executivo, estão melhores que os do período pré-pandemia. A maior esperança da Taurus, no mercado norte-americano, para o ano que vem, é a possibilidade de um pico de compras, devido as eleições presidenciais. 

“A cada 4 anos você tem um pico na intenção de compra do americano”, disse Nuhs. Isso ocorre porque existe a possibilidade de mudanças na legislação sobre armas e, por isso, a demanda do produto aumenta nos EUA.