Tombo do Bitcoin (BTC) gera prejuízo bilionário e derruba ações na B3
Desvalorização do BTC afeta empresas expostas à cripto, incluindo Microstrategy, Tesla e companhias brasileiras listadas.
💸 A Méliuz (CASH3) lidera as quedas na Bolsa de Valores de São Paulo nesta segunda-feira (17). Às 10h17 (horário de Brasília), as ações da empresa despencavam - 11,7% a R$ 3,47, seguida por RAIZ4 a - 1,69% e SUZB3 a - 1,16%.
A queda chega logo após a empresa informar que o Banco BV desistiu da opção de compra de ações do Méliuz (CASH3), válida até 31 de março de 2025. Consequentemente, o banco não poderá mais aumentar sua participação na empresa.
Em 2022, o Banco BV e a empresa estabeleceram uma parceria estratégica, com o banco adquirindo uma participação na empresa de cashback e fidelização. O acordo previa a opção de compra de até 20% do capital do Méliuz pelo Banco BV, além de um acordo comercial que possibilitava à Méliuz receber remuneração por meio de contas e cartões de crédito.
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🤑 Além da questão da compra de ações, o Méliuz e o Fundo de Investimento em Participações BV também encerraram o acordo de votos que havia sido firmado em março de 2023. O distrato, assinado nesta segunda-feira (17), implica a rescisão de todos os direitos que o FIP BV possuía, incluindo o direito de indicar um membro para o conselho de administração do Méliuz.
Em decorrência do distrato do acordo de votos entre o companhia e o FIP BV, Júlio Cezar Tozzo Mendes Pereira renunciou ao cargo que ocupava no conselho da empresa. O CASH3 também comunicou que o acordo comercial com o Banco BV, que envolve a oferta de produtos e serviços financeiros, passou por ajustes.
Apesar de não detalhar as novas condições, a empresa reafirmou a solidez da parceria de longo prazo entre as duas instituições. A companhia informou ainda que novas diretrizes para o ano de 2025 foram definidas em negociações recentes.
💲 “Em decorrência dessa atualização, informamos aos acionistas e ao mercado em geral que, se hipoteticamente o novo ajuste do acordo comercial tivesse sido aplicado no último resultado divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2024, a companhia teria um impacto negativo de aproximadamente R$ 7 milhões em sua receita líquida consolidada”, diz o documento.
Desvalorização do BTC afeta empresas expostas à cripto, incluindo Microstrategy, Tesla e companhias brasileiras listadas.
A receita líquida consolidada somou R$ 123,7 milhões, crescimento de 37%.
Um dos objetivos é turbinar o valor entregue aos acionistas e ampliar o número de bitcoins por ação.
Segundo a companhia, a compra foi realizada com recursos próprios gerados pela própria empresa.
A empresa adquiriu 275,4 bitcoins por US$ 28,61 milhões, tornando-se a maior detentora do ativo entre empresas listadas na América Latina.
O executivo norte-americano terá a missão de liderar os planos da companhia no ecossistema cripto, com foco em investidores nos EUA.
Com nova estratégia em Bitcoin, a Méliuz (CASH3) acumula alta de 170% em 2025, mesmo após leve correção nesta terça (15).
A iniciativa visa ampliar a visibilidade da empresa no exterior e reforçar seu posicionamento como a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil.
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