Casas Bahia (BHIA3): veja datas de uso do bônus de subscrição
Bônus permite que quem entrou no último follow-on da varejista compre mais ações por R$ 0,80
O Grupo Casas Bahia (BHIA3), antiga Via (VIIA3), anunciou as datas de uso dos seus mais recentes bônus de subscrição. Os bônus foram ofertados aos investidores que participaram da última oferta de ações da varejista, que ocorreu em setembro em meio a uma onda de desconfiança do mercado.
O bônus de subscrição permite que seus titulares comprem novas ações das Casas Bahia pelo preço fixado na oferta pública. Isto é, por R$ 0,80. E, conforme detalhado nesta segunda-feira (25/09) pela varejista, o título poderá ser usado até 19 de setembro de 2024 ao longo de cinco janelas de exercício.
As janelas de exercício têm cinco dias de duração e ocorrem a cada três meses. Veja as datas:
- Outubro de 2023: Dias 25, 26, 27, 30 e 31;
- Janeiro de 2024: Dias 24, 26, 29, 30 e 31;
- Abril de 2024: 22, 23, 24, 25 e 26;
- Julho de 2024: 25, 26, 29, 30 e 31;
- Setembro de 2024: 13, 16, 17, 18 e 19.
Em aviso aos titulares dos bônus, as Casas Bahia informaram que o prazo para uso do instrumento se encerra em 19 de setembro porque esta data “corresponde a 12 meses contados da data da liquidação da Oferta Pública de Distribuição de Ações”.
Follow-on
Ao todo, a companhia emitiu 778.649.283 novas ações ordinárias e 622.919.426 bônus de subscrição na oferta subsequente de ações realizada em setembro de 2023. Foram ofertados gratuitamente quatro bônus de subscrição para cada lote de cinco ações compradas no follow-on.
O bônus de subscrição foi a forma que as Casas Bahia encontraram para tentar atrair investidores para a oferta. A operação foi mal recebida pelo mercado, por causa da situação financeira do grupo. Assim como todo o setor de varejo, as Casas Bahia têm sofrido com os juros e a inflação elevada. Mas, além disso, a companhia apresenta um alto grau de endividamento.
Diante dessa avaliação negativa do mercado, as Casas Bahia arrecadaram menos do que o esperado no follow-on. A antiga Via pretendia captar R$ 981 milhões, com base em um preço de R$ 1,26 por ação. Contudo, fixou o preço da ação em apenas R$ 0,80 e levantou R$ 622,9 milhões.
Mesmo depois da oferta, os papeis das Casas Bahia seguem se desvalorizando na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). Nesta segunda-feira (25/09), as ações da varejista fecharam o pregão cotadas a R$ 0,59.
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