Casas Bahia (BHIA3) opera em queda após novo rebaixamento da S&P
S&P rebaixou o rating de crédito da Casas Bahia de ‘brA-’ para ‘brBBB-’, com perspectiva negativa

A S&P Global Ratings voltou a rebaixar o rating de crédito das Casas Bahia (BHIA3). O rating da varejista passou de ‘brA-’ para ‘brBBB-’ na escala nacional, com perspectiva negativa. Por isso, as ações da Casas Bahia caem na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta sexta-feira (24).
A S&P rebaixou o rating da varejista por causa dos resultados do terceiro trimestre de 2023. A Casas Bahia sofreu um prejuízo de R$ 836 milhões no período, cerca de quatro vezes pior do que o registrado no mesmo trimestre de 2022 (prejuízo de R$ 203 milhões). Com isso, a companhia passou a acumular um resultado negativo de R$ 1,625 bilhão em 2023.
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Para a S&P, os números indicam que o grupo não atingirá as métricas de crédito esperadas. "Os resultados do acumulado do ano mostram que o grupo atualmente depende de condições de negócios, financeiras e econômicas favoráveis para retomar sua rentabilidade. Não esperamos uma crise de pagamento ou de crédito nos próximos 12 meses, mas entendemos que sua estrutura de capital atual é frágil", avaliou.
Segundo a agência de classificação de risco, a Casas Bahia continuará a enfrentar desafios para recuperar margens e desalavancar em 2024, ano que ainda deve apresentar um ambiente macroeconômico difícil para o varejo. Entre os desafios apontados para 2024 e também para 2025, estão a queda da renda disponível da população, taxas de juros ainda em patamares elevados e o alto grau de competição do setor de varejo.
Por isso, a S&P manteve uma perspectiva negativa para o rating das Casas Bahia. A agência de classificação de risco disse que isso reflete a "visão de que a atual estrutura de capital da empresa é frágil e que uma demora maior do que esperada na recuperação da rentabilidade pode trazer riscos à capacidade de refinanciamento de dívidas no longo prazo".
Ações em queda
O novo rating da S&P foi publicado na noite de quinta-feira (23) e afeta a cotação das ações da Casas Bahia na B3 nesta sexta-feira (24). Os papeis caem quase 7%, negociados perto dos R$ 0,54. A varejista quer agrupar suas ações, na proporção de 25 para 1, para elevar o preço dos papeis e fazer com que ações voltem a ser negociadas acima de R$ 1, como determina a B3. O grupamento será votado em assembleia na próxima segunda-feira (27).

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