Casas Bahia (BHIA3) estreia novo código de negociação na B3

Varejista deixou para trás o nome de Via (VIIA3) para “focar no DNA da sua principal bandeira”

Author
Publicado em 21/09/2023 às 19:52h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 21/09/2023 às 19:52h Atualizado 1 mês atrás por Marcos Magalhães

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) estreia o seu novo código de negociação na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta quarta-feira (20/09). O ticker BHIA3 substituirá o VIIA3. Com isso, o nome de pregão da companhia também foi alterado, de Via para Casas Bahia.

A mudança da denominação social da companhia foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de setembro. Segundo a varejista, a medida reforça a estratégia de “focar no DNA da sua principal bandeira, resgatando o histórico de bons resultados das categorias core, nas quais somos especialistas e reconhecidos como destino de compras”.

Altas e baixas

As ações do Grupo Casas Bahia operam em alta nesta quarta-feira (20/09), com o novo código de negociação. As últimas semanas, no entanto, foram de forte desvalorização para o papel. A cotação caiu cerca de 55% nos últimos 30 dias, saindo da casa dos R$ 1,65 para cerca de R$ 0,75, o que coloca a empresa no grupo de penny stocks da B3. Isto é, no grupo de ações que são negociadas por centavos.

A desvalorização reflete a situação de caixa da varejista, que sofre com os juros altos e a inflação elevada, além de apresentar um elevado grau de endividamento. A desconfiança do mercado com o papel piorou depois que a empresa, já endividada, anunciou uma oferta secundária de ações no início de setembro.

A intenção da companhia era captar cerca de R$ 981 milhões na oferta, considerando o lançamento de 778.649.283 ações por um preço de R$ 1,26. No entanto, o papel foi precificado por R$ 0,80 devido à desconfiança do mercado em relação à situação da varejista. Por isso, a operação rendeu R$ 622,9 milhões.

O Grupo Casas Bahia comunicou o encerramento do follow-on na terça-feira (19/09). Segundo dados publicados ao mercado, os fundos de investimento ficaram com a maior parte das ações lançadas na oferta, cerca de 67,8%. Os investidores estrangeiros ficaram em segundo lugar, com 15,2% das ações. Já os investidores pessoa física compraram apenas 1,6% das novas ações da varejista.