Casas Bahia (BHIA3): Decisão sobre grupamento de ações é adiada

Assembleia convocada para esta quinta-feira (16) não foi instalada por falta de quórum

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Publicado em 17/11/2023 às 15:58h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 17/11/2023 às 15:58h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Casas Bahia vai convocar outra assembleia para tratar do assunto (Divulgação)
Casas Bahia vai convocar outra assembleia para tratar do assunto (Divulgação)

A Casas Bahia (BHIA3) teve que adiar a decisão sobre o grupamento de ações da companhia, na proporção de 25 para 1. É que a assembleia que iria tratar do assunto nesta quinta-feira (16) não pôde ser instalada, por falta de quórum.

Segundo ata, apenas 4,88% dos acionistas com direito a voto estavam presentes na assembleia desta quinta-feira (16). "A Assembleia não foi instalada, tendo em vista não ter sido alcançado, para a sua instalação, o quórum legal de no mínimo 2/3 (dois terços) do capital com direito a voto", diz o documento.

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Com isso, a Casas Bahia terá que convocar uma nova assembleia para tratar do grupamento de ações. A companhia ressaltou que, na data da segunda convocação, "a assembleia será instalada com a presença de qualquer número de acionistas". Neste caso, a proposta da administração será deliberada mediante maioria de votos dos acionistas presentes.

Casas Bahia quer agrupar ações

A AGE (Assembleia Geral de Acionistas) desta quinta-feira (16) foi convocada em 25 de outubro, depois de o Conselho de Administração da Casas Bahia aprovar a proposta de grupamento de ações da companhia. O objetivo do grupamento é reenquadrar as ações da varejista em um valor igual ou superior a R$ 1, como exige a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).

As ações da Casas Bahia terminaram o pregão desta quinta-feira (16) cotadas a R$ 0,58, mesmo depois de uma alta de 11,54%. O papel é negociado abaixo de R$ 1 desde 14 de setembro, quando a empresa fez uma oferta subsequente de ações sob desconfiança do mercado por causa do seu nível de endividamento. 

A B3 notifica as empresas cujas ações ficam abaixo de R$ 1 por 30 pregões consecutivos, para evitar a ocorrência de penny stocks na Bolsa, já que essas ações apresentam alta volatilidade. Depois da notificação, as empresas têm um prazo de seis meses para reenquadrar as ações em um valor igual ou superior a R$ 1. Caso contrário, podem sofrer punições. A B3 exclui as ações que valem centavos de índices como o Ibovespa, por exemplo.