Casas Bahia (BHIA3) chama nova assembleia para agrupar ações
Companhia tentou votar proposta na quinta (16), mas decisão ficou para 27 de novembro
A Casas Bahia (BHIA3) convocou uma nova assembleia sobre o grupamento de ações da companhia para o próximo dia 27 de novembro. A companhia fez a convocação depois de não ter conseguido avançar com o assunto na quinta-feira (16).
A varejista propôs o grupamento de ações, na proporção de 25 para 1, em 25 de outubro. Na mesma data, convocou uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para votar a proposta para o dia 16 de novembro. A assembleia, contudo, não pôde ser instalada na data marcada por falta de quórum.
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Segundo ata, apenas 4,88% dos acionistas com direito a voto estavam presentes na assembleia de quinta-feira (16). Para ser instalada, no entanto, a assembleia precisava de um quórum legal de no mínimo 2/3 (dois terços) do capital com direito a voto. Por isso, a Casas Bahia convocou uma nova assembleia para o próximo dia 27 nesta sexta-feira (17).
Por se tratar de uma segunda convocação, a assembleia vai votar a proposta da administração da empresa independentemente de quantos acionistas estiverem presentes. A Casas Bahia ressaltou que, na data da segunda convocação, "a assembleia será instalada com a presença de qualquer número de acionistas". Neste caso, a proposta da administração será deliberada mediante maioria de votos dos acionistas presentes.
A nova assembleia ocorrerá de modo exclusivamente digital em 27 de novembro, a partir das 11h.
Casas Bahia quer agrupar ações
O Conselho de Administração da Casas Bahia apresentou em 25 de outubro uma proposta de grupamento de ações, na proporção de 25 para 1. O objetivo do grupamento é reenquadrar as ações da varejista em um valor igual ou superior a R$ 1, como exige a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).
As ações da Casas Bahia terminaram o pregão de quinta-feira (16) cotadas a R$ 0,58, mesmo depois de uma alta de 11,54%. Nesta sexta (17), opera com estabilidade. O papel é negociado abaixo de R$ 1 desde 14 de setembro, quando a empresa fez uma oferta subsequente de ações sob desconfiança do mercado por causa do seu nível de endividamento.
A B3 notifica as empresas cujas ações ficam abaixo de R$ 1 por 30 pregões consecutivos, para evitar a ocorrência de penny stocks na Bolsa, já que essas ações apresentam alta volatilidade. Depois da notificação, as empresas têm um prazo para reenquadrar as ações em um valor igual ou superior a R$ 1. Caso contrário, podem sofrer punições. A B3 exclui as ações que valem centavos de índices como o Ibovespa, por exemplo.
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