Despedida de Warren Buffett comove investidores e marca fim de uma era na Berkshire (BERK34)
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💲 A Berkshire Hathaway (BERK34), conglomerado liderado por Warren Buffett, aumentou sua participação nas cinco maiores empresas de trading do Japão, consolidando sua estratégia de longo prazo no país asiático.
A movimentação, oficializada em documentos enviados ao Ministério das Finanças do Japão nesta segunda-feira (17), elevou a fatia da empresa norte-americana para uma média de 9,3% nesses grupos comerciais.
A decisão da Berkshire de ampliar seus investimentos nessas companhias já havia sido sinalizada na última carta anual de Buffett aos acionistas.
Agora, com a divulgação dos números atualizados, fica evidente que o bilionário segue confiante no potencial de crescimento dessas tradings japonesas.
A Mitsubishi (M1UF34), Marubeni, Mitsui (S1MF34), Itochu e Sumitomo tiveram sua participação por Buffett aumentada, com elevação de pouco mais de um ponto percentual em média.
A Mitsubishi Corp., por exemplo, passou de 8,31% para 9,67%, enquanto a Mitsui & Co. subiu de 8,09% para 9,82%.
Apesar do aumento expressivo, as empresas já haviam flexibilizado o limite anterior de 10% para a participação da Berkshire, permitindo eventuais novos aportes. Esse espaço adicional pode manter os investidores atentos aos próximos passos de Buffett no mercado japonês.
Desde as aquisições iniciais, realizadas entre 2020 e 2023, a presença da Berkshire ajudou a impulsionar as ações dessas companhias, fortalecendo o mercado acionário de Tóquio.
Entretanto, especialistas ponderam que o impacto da nova movimentação pode ser mais contido, uma vez que os mercados globais enfrentam desafios como a instabilidade econômica e as incertezas relacionadas às tarifas comerciais.
“Dessa vez, o efeito pode ser menos expressivo do que no passado, mas ainda há espaço para especulação e reações no mercado”, afirmou Yugo Tsuboi, estrategista-chefe do Daiwa Securities Group.
Ainda assim, a confiança de Buffett no setor pode servir como um sinal positivo para investidores em um momento em que o índice Nikkei apresenta desempenho abaixo do esperado no ano.
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As gigantes de trading japonesas receberam a notícia com otimismo. A Mitsubishi destacou que o aumento da participação da Berkshire reflete expectativas de crescimento no médio e longo prazo.
Já a Itochu acredita que a fatia de Buffett pode crescer ainda mais, enquanto a Marubeni vê a ampliação do investimento como um indicador positivo para seus negócios.
A movimentação também ocorre em meio a recentes emissões de títulos pela Berkshire Hathaway no Japão. Em outubro, a companhia captou ¥281,8 bilhões (cerca de US$ 1,9 bilhão) com um título multisseriado denominado em iene, reforçando sua posição financeira no mercado local.
📊 Embora os investidores já esperassem alguma movimentação da Berkshire, a oficialização da ampliação das participações confirma que Buffett continua vendo oportunidades atrativas no Japão.
Com o índice Nikkei 225 acumulando queda de mais de 6% no ano e o Topix recuando pouco mais de 1%, a entrada de um investidor de peso como Buffett pode representar uma âncora de confiança para o mercado acionário japonês.
A grande questão que permanece é: até onde Buffett está disposto a ir em sua estratégia de expansão no Japão? Para os investidores, o sinal é claro—quando o “Oráculo de Omaha” faz uma aposta, o mercado presta atenção.
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Se confirmada, a operação será a maior da Berkshire desde a compra da seguradora Alleghany, em 2022, por US$ 11,6 bilhões.
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