Brava Energia (BRAV3) tem produção média de 91,8 mil boe/d no 3º tri de 2025

A empresa disse ainda que a produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias em novembro.

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Publicado em 03/10/2025 às 10:15h - Atualizado Agora Publicado em 03/10/2025 às 10:15h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
O crescimento foi de 7% (Imagem: Shutterstock)
O crescimento foi de 7% (Imagem: Shutterstock)
A Brava Energia (BRAV3) informou nesta sexta-feira (3) que a produção média diária em setembro foi de 91.833 boe (barris de óleo equivalente), abaixo dos 92.693 boe de agosto. O 3º trimestre fechou com média de 91,8 mil boe/d, representando crescimento de 7% sobre o trimestre anterior.
"O novo recorde trimestral demonstra a solidez e a capacidade de execução da companhia, além da robustez do portfólio de ativos", diz o comunicado. Segundo o relatório preliminar e não auditado, a companhia iniciou em agosto uma etapa de ajustes operacionais e de comissionamento de equipamentos no FPSO Atlanta, com término esperado em outubro. 
💰  “Não há necessidade de parada de produção para realização dessa etapa, que vem sendo executada conforme o planejamento e tem o objetivo de suportar o aumento de produção durante o quarto trimestre de 2025", diz o comunicado.
A Brava disse ainda que a produção em Papa-Terra terá paralisação de até 12 dias em novembro devido a manutenção programada. A companhia acrescentou que, no Parque das Conchas (BC-10), o operador do ativo informou que a produção será interrompida por até 21 dias, igualmente para manutenção programada. 

E o 2º trimestre de 2025?

No 2º trimestre deste ano, a Brava alcançou lucro líquido recorde de R$ 1,049 bilhão. Um ano antes, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 582 milhões. O Ebitda ajustado da companhia foi recorde no segundo trimestre, somando R$ 1,33 bilhão entre abril e junho, um crescimento de 29% em comparação ao mesmo período de 2024.
💸 A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 3,1 bilhões, 0,4% acima do valor registrado no ano anterior. Os investimentos diminuíram no período, consolidando o segundo trimestre seguido de redução nessa linha. Apesar da queda no preço médio de venda do petróleo para US$ 62,7 por barril, ante US$ 76,8 no segundo trimestre de 2024.
Em junho, o caixa da Brava fechou em US$ 933 milhões e a alavancagem, medida pela dívida líquida sobre o Ebitda, foi reduzida para 3,1 vezes, uma queda de 0,3 vez em relação ao trimestre anterior. No campo operacional, a empresa bateu recorde ao atingir 85,9 mil barris de óleo equivalente por dia entre abril e junho, aumento de 21,3% na comparação trimestral.
Já a Atlanta registrou produção recorde de 36 mil boe/d desde o início de sua operação, enquanto Papa-Terra alcançou 19 mil boe/d, seu maior volume desde a aquisição pela Brava. A empresa também informou um dia antes da publicação dos resultados que recebeu US$ 260 milhões de financiamento para o projeto FPSO Atlanta.
 

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