Bolsonaro nega descumprimento de medidas cautelares, em resposta a Alexandre de Moraes
Defesa do ex-presidente presta esclarecimentos ao ministro da Suprema Corte, respeitando o prazo estabelecido de 48 horas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atendeu dentro do prazo de 48 horas nesta sexta-feira (22) a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prestando esclarecimento sobre suposta quebra das medidas cautelares.
No caso, a defesa de Bolsonaro entende que há "vazios de indícios" sobre o indiciamento da Polícia Federal (PF) contra o seu cliente, negando também risco de fuga.
"Para além da ausência de fatos novos ou mesmo contemporâneos, é certo que não há qualquer notícia de descumprimento de nenhuma das cautelares já impostas neste último um ano e meio", diz a nota dos advogados.
Na última quarta-feira (20), tanto Jair Bolsonaro quanto o seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/São Paulo), receberam indiciamento da PF pelo crime e coação na ação penal que apura tentativa de golpe de Estado.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes pediu explicações a Jair Bolsonaro sobre um rascunho de pedido de asilo político na Argentina, produzido em fevereiro de 2024, logo após operação de busca e apreensão contra Bolsonaro. O documento foi revelado na mesma data.
Leia mais: Moraes ameaça bancos que seguirem Magnitsky no Brasil
Bolsonaro na Argentina
Sobre o tema, os advogados de Bolsonaro negam a existência de um plano de fuga para o ex-presidente se abrigar na Argentina, como sugere as indagações da Suprema Corte.
"Parece claro que um rascunho de pedido de asilo ao presidente argentino, datado de fevereiro de 2024, não pode ser considerado um indício de fuga. Seria necessário avisar à Polícia Federal, especialmente ao setor de inteligência, que o processo criminal que originou as cautelares foi proposto um ano depois e, desde então, o ex-presidente compareceu a todos os seus atos, inclusive estando em sua residência quando determinado o uso de tornozeleira por Vossa Excelência", escreveram os advogados.
Vale mencionar que a partir do próximo dia 2 de setembro de 2025, terá início o julgamento de Jair Bolsonaro e de outros sete réus do núcleo 1, no processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A duração do julgamento deve se estender até o dia 12 de setembro.
A abertura da sessão ficará a cargo de Alexandre de Moraes, que lerá seu relatório com a retomada de todas as provas colhidas e produzidas no processo. Na sequência, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fará a sustentação oral.
Com informações repassadas pelo Banco do Brasil (BBAS3), o Relatório de Inteligência Financeira da PF aponta que Jair Bolsonaro embolsou R$ 30,5 milhões no intervalo de um ano em movimentações financeiras que carregam a suspeita de "ocorrências de lavagem de dinheiro e outros ilícitos".

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

Dividendos das estatais secaram? Governo recebe menor valor desde 2022
União Federal colhe o menor repasse de proventos em suas participações em empresas; entenda o caso.

Selic a 15%: Taxa não muda, mas ganhos maiores em CDB, LCA, LCI e Tesouro Selic; veja como
Planejador financeiro do C6 Bank não vê espaço para corte dos juros em 2025, e boas chances de manutenção em 2026.

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump