Bancos terão que barrar pagamentos para contas suspeitas de fraudes
Norma foi anunciada nesta 5ª feira (11) pelo BC, para reforçar segurança do sistema financeiro.

Bancos e instituições financeiras terão que rejeitar transações de pagamento destinadas a contas suspeitas de envolvimento em fraude.
🏦 A determinação foi anunciada nesta quinta-feira (11) pela BC (Banco Central), em uma tentativa de reforçar os protocolos de segurança do sistema financeiro nacional.
Segundo o Banco Central, a norma vale para transações realizadas com qualquer instrumento de pagamento. Ou seja, para transferências bancárias e também pagamentos via Pix, cartões e boletos, entre outros.
🔎 O BC disse ainda que as instituições financeiras "devem utilizar todas as informações disponíveis, incluindo aquelas constantes em sistemas eletrônicos e bases de dados de caráter público ou privado, para avaliarem o envolvimento das contas em fraudes".
Caso alguma transação seja barrada por suspeita de fraude, o titular da conta deve ser informado da medida.
A norma entra em vigor imediatamente, mas os bancos têm até 13 de outubro para adequar seus sistemas ao novo protocolo.
Combate ao crime organizado
Segundo o BC, a medida foi tomada "à luz do envolvimento do crime organizado nos recentes eventos de ataque a instituições financeiras e de pagamentos".
💲 A autoridade monetária já havia anunciado regras mais duras para fintechs, como o limite de R$ 15 mil para as transações de TED e Pix realizadas para contas mantidas em instituições de pagamento não autorizadas a funcionar pelo BC.
A ofensiva ocorre depois que ataques hackers desviaram milhões de reais de instituições financeiras e que uma megaoperação revelou o uso de fintechs e fundos de investimento pelo crime organizado.
Ao anunciar as regras, na última sexta-feira (5), o presidente do BC, Gabriel Galípolo, ressaltou que as fintechs e as empresas da Faria Lima citadas nesses casos foram "vítimas do crime organizado".
Ele disse ainda que o Banco Central recebeu apoio do mercado para endurecer as regras de segurança do sistema financeiro.
Em nota, o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, confirmou o endosso às medidas anunciadas pelo BC na semana passada.
Ele disse classificou as ações como um "freio de arrumação e de contenção, bem como para dificultar fraudes, golpes e ataques cibernéticos de alto valor".

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

CDBs do Banco Master rendem acima de 20% ao ano no mercado secundário de renda fixa
Taxas oferecidas pelos investimentos do Banco Master disparam após sua venda ao BBR ser negada pelo Banco Central.

Dividendos das estatais secaram? Governo recebe menor valor desde 2022
União Federal colhe o menor repasse de proventos em suas participações em empresas; entenda o caso.

Selic a 15%: Taxa não muda, mas ganhos maiores em CDB, LCA, LCI e Tesouro Selic; veja como
Planejador financeiro do C6 Bank não vê espaço para corte dos juros em 2025, e boas chances de manutenção em 2026.

LCAs e LCIs ainda valem a pena? Saiba quanto paga em julho a renda fixa isenta
Taxação de imposto de renda sobre os títulos do agronegócio e mercado imobiliário ainda requer aprovação, para então só valer em 2026.

Eneva (ENEV3) compra ações e debêntures do FI-Infra BDIV11 do BTG Pactual
Elétrica também promove reorganização societária envolvendo a BTG Pactual Holding Participações; entenda