Banco Master envia carta ao FGC para eventual auxílio financeiro, diz jornal
Empresa criou solução para eventual perda de liquidez.

Nesta semana, o Banco Master enviou uma carta ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) formalizando um eventual pedido de auxílio financeiro. Essa é uma etapa que antecede qualquer atuação do fundo diante da liquidação dos títulos privados, segundo informações do Valor Econômico.
🏧 O documento destaca as possibilidades que poderiam ser criadas para dar uma solução ao problema de liquidez da instituição que foi parcialmente adquirida pela BRB. Seria, portanto, criado um fundo secundário, que teria a guarda dos ativos e passivos do Master, sem estar envolvido no M&A.
Esse fundo poderia receber uma espécie de empréstimo para arcar com os títulos do Master, ainda de acordo com a reportagem. Os créditos dariam a possibilidade do banco pagar todas as dívidas e, eventualmente, até antecipar parte dos CDBs que circulam no mercado de renda fixa.
O Valor ainda destaca que a solução teria sido bem recebida por todas as partes envolvidas na transação, já que o FGC não teria que arcar de maneira direta com os CDBs. No fim, também evitaria uma possível intervenção formal por parte do Banco Central, o que pode gerar traumas em todo o sistema bancário brasileiro.
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Também se estuda a possibilidade do BTG Pactual ser o administrador do fundo que seria criado, só com a responsabilidade de gerí-los até que cheguem ao seu vencimento. Essa não seria uma proposta inédita para o banco de investimentos que lida com produtos, como precatórios e direitos creditórios judiciais.
Agora, provocado pelo Master, o FGC deve avaliar se a opção é uma saída para o Master e para o setor financeiro de forma geral. A reportagem procurou tanto o Master quanto o FGC, mas não responderam até a publicação do texto.
Os CDBs emitidos pelo Master representam quase metade do total de liquidez do FGC, conforme o último balanço divulgado pelo órgão. O fundo tem R$ 107,8 bilhões disponíveis, enquanto os depósitos do Master somam R$ 45,6 bilhões, sem considerar as instituições subsidiárias, como o Will Bank.
O que pensam os outros bancos
💭 Diante do atual cenário, os grandes bancos brasileiros pedem que sejam implementadas novas regras para o segmento de títulos privados no Brasil. Conforme a reportagem do Investidor 10 mostrou anteriormente, um pedido solicita que o FGC aumente a contribuição adicional para os bancos que superem 50% da captação garantida pelo fundo ante os atuais 75%.
Além disso, pedem uma elevação de 0,01% para 0,10% do valor dos depósitos sobre a alíquota adicional. Ainda solicitam a inclusão de um critério de avaliação de risco para cada instituição financeira, como já acontece com as empresas listadas na bolsa de valores, por exemplo.
As regras não têm data para ser avaliada, mas os bancos entendem que essa seria uma solução para casos como o do Master. Nos últimos meses, a empresa emitiu diversos títulos privados com remuneração bem acima do padrão do mercado, considerando que uma eventual quebra seria coberta pelo FGC.

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