Banco do Brasil (BBAS3) cai abaixo de R$ 22 e sacramenta Ibovespa negativo

Estatal volta às manchetes ao projetar ROE de dois dígitos em 2025, mas investidores não compram a ideia, por ora.

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Publicado em 25/09/2025 às 17:56h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 25/09/2025 às 17:56h Atualizado 1 dia atrás por Lucas Simões
Setor bancário e Petrobras são os grandes responsáveis pela baixa do IBOV (Imagem: Shutterstock)
Setor bancário e Petrobras são os grandes responsáveis pela baixa do IBOV (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta quinta-feira (25) fechou aos 145.306,23 pontos, queda de −0,81%, um resultado negativo bastante atribuído à fraqueza do setor bancário no pregão, em especial, o Banco do Brasil (BBAS3), cujas ações cederam −1,45%, negociadas por R$ 21,79 cada.
A estatal voltou a dar o que falar, após projetar que alcançará um ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) de 13% ainda em 2025, uma história que não só analistas do BTG Pactual e XP Investimentos duvidam, quanto os próprios investidores, por ora, ao acompanhar o desempenho dos papéis hoje. Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11) também caíram bem, nas ordens de −1,32% e −1,00%, respectivamente.
Como dito na manchete, as ações da Petrobras (PETR4) também tiveram muito a ver com o saldo vermelho do Ibovespa, ao retrocederem −0,80%, destoando da alta de +0,52% nos preços do petróleo tipo Brent, cotado a US$ 69,67 por barril. Ansiedade com a exploração na Margem Equatorial talvez possa explicar o ajuste.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,36, engatando ganho de +0,70% contra a moeda brasileira, uma vez que pesaram a favor dos Estados Unidos dados econômicos aquecidos sobre PIB e mercado de trabalho, impulsionando os rendimentos da renda fixa americana.

Wall Street

Enquanto as taxas dos títulos do governo dos EUA subiam, as ações americanas (stocks) tiveram o seu terceiro dia consecutivo de perdas em Wall Street, movimento encabeçado pelas gigantes de tecnologia mais expostas à corrida por inteligência artificial.
Ao somar o mais recente tombo de −6% nas ações da Oracle (ORCL), a desenvolvedora de softwares já acumula desconto de −16% ante sua máxima histórica recém alcançada, influenciada por recomendações de venda de importantes casas de análise, caso da Rothschild & Co. Redburn, que enxerga prejuízo de −40%.
  • S&P 500: −0,50% (6.604,72 pontos)

Ações que mais subiram do Ibovespa hoje

Ações que mais caíram do Ibovespa hoje

BBAS3

Banco do Brasil
Cotação

R$ 22,13

Variação (12M)

-16,01 % Logo Banco do Brasil

Margem Líquida

5,48 %

DY

7.74%

P/L

8,00

P/VP

0.7