SANB11 e BPAC11 alçam IBOV de volta aos 162 mil pontos; veja motivo
Principal índice acionário da B3 aproveita prévia do PIB do Brasil abaixo do esperado.
📊 O Santander (SANB11) revisou suas projeções para o mercado brasileiro, destacando um horizonte econômico desafiador em 2025.
O banco estima que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, alcance 145 mil pontos até o final de 2025, representando um potencial de alta de aproximadamente 20%.
No entanto, essa perspectiva otimista vem acompanhada de um alerta: os riscos fiscais e monetários podem limitar os avanços do mercado de ações.
Em relatório recente, o Santander aponta que o Brasil enfrenta um ambiente econômico complexo, marcado por incertezas fiscais e pressões inflacionárias.
A resposta do governo, por meio de pacotes de cortes de gastos e propostas tributárias, tem sido avaliada como insuficiente para estabilizar o cenário macroeconômico.
Além disso, o banco ressalta que a deterioração fiscal continua sendo um dos principais fatores de preocupação para investidores locais e estrangeiros.
Essa fragilidade contribui para a elevação dos prêmios de risco e a desvalorização do real, complicando ainda mais o ambiente de investimentos.
Outro ponto de atenção destacado pelo Santander é o ciclo de aperto monetário conduzido pelo Banco Central do Brasil.
Com a taxa Selic recentemente elevada para 12,25% e projeções de novas altas, que podem levar a taxa para até 14,25% no primeiro trimestre de 2025, o impacto sobre o mercado de ações pode ser significativo.
Embora o objetivo do aumento dos juros seja conter a inflação, o banco alerta que essa política pode desaquecer a economia, prejudicando setores como varejo, saúde, educação e transporte, além de criar desafios adicionais para empresas com alta alavancagem financeira.
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A proposta do governo de elevar o teto de isenção do imposto de renda para R$ 5 mil, financiada por uma nova tributação sobre rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais, foi mencionada como uma iniciativa que adiciona complexidade ao cenário fiscal.
Segundo o Santander, medidas como essa podem gerar volatilidade no mercado e dificultar ainda mais a atração de investimentos externos.
O relatório também aponta que, embora os ativos brasileiros pareçam subvalorizados a curto prazo, a recuperação dependerá de um compromisso firme do governo com a responsabilidade fiscal e a execução de políticas mais consistentes.
Mesmo com os desafios previstos, o Santander projeta um crescimento de 10% nos lucros do Ibovespa em 2025, baseado em uma taxa de crescimento econômico potencial de 1,5% e uma inflação de longo prazo em torno de 4%.
No entanto, setores voltados ao mercado doméstico poderão sofrer mais intensamente com os custos crescentes e a desvalorização cambial, impactando as margens de lucro.
O banco também alerta para a possibilidade de revisões negativas nos lucros estimados para algumas empresas, o que poderia limitar o desempenho do índice.
❌ O relatório conclui que o ambiente de investimentos no Brasil permanece desafiador, com investidores adotando uma postura mais conservadora.
A combinação de prêmios de risco elevados, incertezas fiscais e política monetária restritiva cria um cenário que exige atenção redobrada e estratégias bem fundamentadas.
Apesar disso, o Santander acredita que há espaço para recuperação, especialmente se medidas mais robustas forem implementadas para fortalecer a confiança no mercado e atrair fluxos de capital.
Principal índice acionário da B3 aproveita prévia do PIB do Brasil abaixo do esperado.
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
Itaú, Bradesco, Allos e Santander distribuem bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na primeira semana de novembro.
O resultado do banco cresceu mais de 9% em um ano e garantiu um ROE de 17,5% no trimestre.
De acordo com a Bloomberg, o Santander deve registrar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3T25, alta de 3% frente ao 3T24.
Uma small cap também aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
O provento corresponde a um valor bruto de R$ 0,53 por Unit e será pago ainda em 2025.
Banco vai recomprar até 37,4 milhões de Units ou ADRs nos próximos 18 meses.
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