B3 vive onda de recordes: fundos imobiliários e dividendos também renovam máximas
IFIX sobe 15% e IDIV avança 19% no ano, em meio à sequência de recordes da bolsa.

Nas últimas semanas, o principal índice da bolsa de valores tem batido recordes sucessivos. No intervalo de dois meses, o Ibovespa conseguiu saltar dos 140 mil para os 146 mil pontos, conforme dados da B3.
Seguindo essa mesma dinâmica, o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) também vêm apresentando resultados jamais alcançados na história. Nesta quarta-feira (17), o indicador ultrapassou a casa dos 3.563 pontos, um patamar que não havia sido registrado anteriormente.
Essa foi a quinta vez em uma semana que o IFIX renovou sua cotação máxima na bolsa de valores, com acréscimo de 0,2% em relação ao resultado da véspera. No ano, o índice já chega a 15% de valorização, deixando para trás todo o marasmo que foi o começo deste 2025.
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O novo recorde da lista de FIIs coincide com a Super Quarta, quando o Brasil e os Estados Unidos divulgaram suas decisões sobre o juro básico. Por aqui, o Banco Central manteve a taxa em 15% ao ano, enquanto o Federal Reserve decidiu cortar 0,25%, deixando o indicador no intervalo entre 4% e 4,25% por lá.
A movimentação do índice considera a negociação de 115 fundos imobiliários na bolsa de valores, que são escolhidos com base na liquidez e no valor patrimonial. A alta do dia foi liderada pelo Tellus Rio Bravo Renda Logística (TRBL11) que cresceu 3,5% no dia e pelo Gazit Malls (GZIT11) que avançou 2,2% no pregão.
IDIV ainda melhor
Para quem está sempre de olho nos proventos pagos pelas companhias da bolsa, outro indicador pode fazer ainda mais sentido. O Índice de Dividendos (IDIV) também opera em sua máxima histórica nesta semana, ainda conforme dados da B3.
Na quarta, o resultado final foi de 10.511 pontos, também um marco para a história do ativo que é negociado desde 2013 na bolsa. Quem investiu neste ativo desde o começo já consegiu multiplicar seu patrimônio em até duas vezes.
O IDIV reúne as companhias da bolsa que se destacam pelo pagamento de dividendos aos seus acionistas. Desta forma, quanto mais as boas ações crescem, melhor é o desempenho do indicador que é calculado diariamente.
Empresas como Cemig (CMIG4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Bradesco (BBDC4) são as que têm o melhor peso no IDIV. Portanto, quanto mais elas se valorizam, melhor é para quem apostou neste indicador.
Para aplicar neste ativo, o investidor precisa escolher um dos ETFs que estão disponíveis na bolsa. O IT Now IDIV (DIVO11) é uma das opções, cotado a R$ 107 e entregando valorização de até 90% nos últimos cinco anos.

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