B3 (B3SA3) quer distribuir até 120% do lucro líquido em 2024

Operadora da Bolsa também anunciou programa de recompra de ações nesta quinta-feira (7)

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Publicado em 07/12/2023 às 20:37h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 07/12/2023 às 20:37h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Sede da B3, em São Paulo (Shutterstock)
Sede da B3, em São Paulo (Shutterstock)

A B3 (B3SA3) pretende distribuir de 90% a 120% do seu lucro líquido aos acionistas em 2024, na forma de dividendos, JCP (Juros sobre o Capital Próprio), recompra de ações e outros instrumentos. O intervalo, contudo, é menor que o de 2023.

💰 Neste ano, a B3 prevê a distribuição de 110% a 140% do lucro líquido, conforme projeções publicadas nesta quinta-feira (7). A companhia ressaltou ainda que as projeções estão sujeitas "ao desempenho dos negócios, atingimento dos objetivos de alavancagem financeira e deliberação do Conselho de Administração".

Apesar na redução do payout, os números publicados nesta quinta-feira (7) também trazem notícias boas para os acionistas, como a redução da alavancagem financeira da companhia. Veja as projeções da B3, em R$ milhões:

2023:

  • Desembolsos totais: 2.505 – 2.845;
  • Depreciação e amortização: 1.040 – 1.100;
  • Alavancagem Financeira: 2,3x;
  • Distribuição do Lucro Líquido: 110% - 140%.

2024:

  • Desembolsos totais: 2.600 – 2.940;
  • Depreciação e amortização: 570 – 630;
  • Alavancagem Financeira: 2,0x;
  • Distribuição do Lucro Líquido: 90% - 120%.

Recompra de ações

A B3 também lançou nesta quinta-feira (7) um programa de recompra de ações. Segundo a companhia, o objetivo é a "administração da estrutura de capital da Companhia, combinando recompras de ações e distribuições de proventos para retornar capital aos acionistas".

📈 Com o programa, a B3 poderá recomprar até 230 milhões de ações ordinárias de emissão própria em um prazo de 365 dias corridos, contados a partir de 1 de março de 2024. Isto é, até o dia 28 de fevereiro de 2025.

"Os membros do Conselho de Administração entendem que a situação financeira atual da Companhia é compatível com a possível execução do Programa de Recompra nas condições aprovadas, não sendo vislumbrado nenhum impacto ao cumprimento das obrigações assumidas com credores nem ao pagamento de dividendos obrigatórios mínimos", declarou.

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