B3 (B3SA3) perde ação de R$ 5,4 bi no Carf
Empresa diz que vai recorrer da decisão
A B3 (B3SA3) informou, nesta terça-feira (9), que o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) decidiu em favor da Receita Federal em uma ação protocolada pela bolsa.
O processo, com valor de R$ 5,4 bilhões, questionava o órgão fiscal sobre amortizações fiscais realizadas entre 2014 e 2016. O autuação seria sobre um ágio da obtido na incorporação das ações da Bovespa (antiga bolsa de valores) pela B3, fato que ocorreu em 2008.
A atual administradora do balcão disse que vai recorrer da decisão. "A B3 apresentará recurso à Câmara Superior de Recursos Fiscais do CARF no prazo regulamentar e reafirma seu entendimento de que o Ágio foi constituído regularmente, em estrita conformidade com a legislação fiscal”, afirmou.
Leia também: Carf mantém autuação da Unilever Brasil em multa de R$ 1,2 bilhão
Em outra ação, o Carf decidiu em favor da B3 sobre uma autuação que questionava a tributação de variações cambiais de um investimento. Nesse caso, o valor do processo era de R$ 5,2 milhões, mas o novo entendimento fixou o auto em R$ 1,5 milhão.
“A B3 informa que avaliará a interposição de Recurso Especial à Câmara Superior do Carf em relação à parcela mantida”.
Formação da B3
Oficialmente, o único mercado de balcão do Brasil, a B3 foi constituído a partir de dois processos de fusão. O primeiro, em 2008, quando se juntaram BM&F e Bovespa para formar BM&FBovespa
Nove anos depois, foi a vez da Cetip integrar o mesmo grupo, quando foi criada a empresa conhecida hoje como B3. A empresa ficou responsável por organizar a listagem pública de empresas e a oferecer estrutura para o mercado de capitais brasileiro, fiscalizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Atualmente, mais de 400 empresas estão listadas na bolsa de valores. Além das ações dessas companhias, o sistema também é responsável por negociar papeis de estrangeiras (os chamados BDRs) e contratos derivativos.
21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
Bitcoin (BTC) se dá muito mal em 2025, mas ouro e empresas brasileiras dão muito retorno
Einar Rivero, CEO da Elos Ayla, revela a rentabilidade dos principais investimentos em novembro e nos últimos 12 meses.
Quem aplicou no exterior em outubro se deu bem; veja os melhores investimentos
Índice de BDRs, carteira de empresas estrangeiras com ações listadas no Brasil, entrega quase 6% ao mês.
Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado
Rumo (RAIL3) transporta mais em ferrovias, mas lucra menos no 3T25
Companhia vê sua lucratividade descarrilhar -39,2% durante o terceiro trimestre do ano.
Cadê o ouro? Está entre os investimentos mais rentáveis em setembro; veja ranking
Metal precioso salta +10% nos últimos 30 dias, mas também dispara quase +50% em 2025.