B3 (B3SA3) fecha acordo com bolsas chinesas para ampliar mercado de ETF’s
A iniciativa permitirá que investidores brasileiros tenham acesso facilitado a ETFs que replicam índices chineses.

🚨 A B3 (B3SA3), principal bolsa de valores do Brasil, anunciou na última sexta-feira (28), a assinatura de um acordo para ampliar as opções de investimentos internacionais junto com as bolsas de Xangai (SSE) e Shenzhen (SZSE), na China.
A iniciativa permitirá que investidores brasileiros tenham acesso facilitado a ETFs que replicam índices chineses, ao mesmo tempo em que investidores chineses poderão negociar ETFs vinculados ao Ibovespa, principal índice da B3.
Este mecanismo de listagem recíproca é projetado para oferecer alternativas de diversificação mais amplas, fortalecendo ainda mais o relacionamento entre os mercados de capitais dos dois países.
A colaboração também reflete o interesse mútuo entre Brasil e China em estreitar laços econômicos e financeiros, especialmente após o memorando assinado em 2024 entre a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a CSRC (Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China).
Este acordo governamental foi respaldado pela Declaração Conjunta dos presidentes de ambos os países, que demonstraram prioridade na cooperação financeira bilateral.
Oportunidades e Desafios
O programa ETF Connect China-Brasil representa uma oportunidade inédita para investidores brasileiros que buscam exposição aos mercados asiáticos sem precisar recorrer a operações internacionais mais complexas.
Ao mesmo tempo, oferece aos investidores chineses uma porta de entrada para o mercado brasileiro, que continua a atrair atenção global por sua robustez e diversidade.
Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4), duas das maiores gestoras de ativos do Brasil, já estão em negociações avançadas com contrapartes chinesas para viabilizar a participação no novo programa.
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Cenário global
A China já possui ampla experiência em programas de listagem recíproca de ETFs, tendo implementado acordos semelhantes com países asiáticos como Japão, Singapura e Hong Kong.
O Brasil, no entanto, se torna o primeiro país fora da Ásia a implementar esse modelo, reforçando a posição da B3 como um hub de diversificação internacional para investidores globais.
De acordo com Gilson Finkelsztain, CEO da B3, o acordo é mais um passo importante para consolidar a bolsa brasileira como um elo estratégico entre a América Latina e o continente asiático.
📈 “[O acordo] reforça a atuação da bolsa do Brasil como uma ponte entre a América Latina e o continente asiático, ao oferecer alternativas de diversificação internacional para investidores institucionais e pessoas físicas”, afirmou Finkelsztain.

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