Azul (AZUL54) lança oferta de ações de R$ 7,4 bilhões; veja detalhes
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
A Azul (AZUL4) atualizou o seu guidance para 2024. A perspectiva é de uma alta de até 7% das receitas, mas de aumento da alavancagem.
A Azul já havia ajustado as projeções de capacidade, Ebitda e alavancagem há menos de um mês, mas, nesta segunda-feira (9), apresentou a projeção para a receita do ano.
💲 A companhia estima uma receita de R$ 20 bilhões em 2024, apesar das dificuldades financeiras e operacionais que levantaram rumores sobre uma eventual recuperação judicial.
Em comunicado, a Azul disse que a projeção considera um "ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento das unidades de negócios".
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Se confirmada, a receita de R$ 20 bilhões representa uma alta de quase 7% em relação a 2023, quando a companhia aérea registrou uma receita recorde R$ 18,7 bilhões, impulsionada pela recuperação da demanda de passageiros corporativos e internacionais e pelo bom desempenho de outros negócios.
A projeção ainda considera uma aceleração da receita no segundo semestre. Afinal, a Azul registrou uma receita de R$ 8,85 bilhões no primeiro semestre deste ano, devido à redução temporária da capacidade internacional e das chuvas no Rio Grande do Sul.
✈️ Diante desses fatores e do atraso na entrega de aeronaves, por sinal, a Azul já havia reduzido em agosto a projeção para o aumento da sua capacidade neste ano, de 11% para 7%.
Com isso, a companhia também reduziu à época de R$ 6,5 bilhões para "acima de R$ 6 bilhões" a projeção para o Ebitda de 2024.
Já a perspectiva de alavancagem subiu de 3x para 4,2x, devido à redução do Ebitda e à alta do dólar.
Essas projeções foram mantidas no guidance apresentado nesta segunda-feira (9) pela Azul e e apontam para um aumento da alavancagem da empresa, que havia caído para 3,7x em 2023.
O novo guidance foi apresentado em meio a preocupações sobre a situação financeira da empresa e a consequente queda das ações na bolsa. Nesta segunda-feira (9), por exemplo, os papeis derreteram 8,33%.
Recentemente, a "Bloomberg" publicou que a Azul estaria avaliando uma oferta de ações, a emissão de novas dívidas ou até um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos para fortalecer a sua estrutura de capital.
A companhia negou a possibilidade de uma recuperação judicial, mas admitiu na última sexta-feira (6) que analisa "outras formas de captação adicional de recursos". Uma opção em estudo é a captação de até US$ 800 milhões através do FNAC (Fundo Nacional de Aviação Civil), com a Azul Cargo como garantia.
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
Pela proposta, cada ação preferencial seria convertida em 75 ações ordinárias.
Conversão de dívidas em ações pressiona AZUL4 e amplia temor de diluição.
O CEO informou na entrevista uma expectativa de receita de R$ 20 bilhões para 2024.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,914,5 bilhão.
O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement.
Segundo a empresa, o progresso está alinhado ao cronograma inicialmente proposto para a conclusão do processo.
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
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