Azul (AZUL4): AerCap fortalece posição e passa a ter 10% da empresa, diz jornal
A empresa irlandesa terá uma parcela de sua frota inserida nessa nova operação.

A Azul (AZUL4) fechou um acordo com cinco grandes arrendadores de aeronaves para reestruturar sua dívida. A AerCap, Avolon, Azorra, NAC e Falko receberão 22% das ações da companhia em troca de um perdão de 80% da dívida.
✈️ A AerCap, maior arrendadora de aeronaves do mundo, com uma frota de 1.700 aviões, participará de um novo acordo que envolverá cerca de 10% a 11% dessa quantidade. A empresa irlandesa terá uma parcela significativa de sua frota inserida nessa nova operação, segundo informações do jornal "O Globo".
Embora incomum, a participação de arrendadores no capital de companhias aéreas já ocorreu anteriormente. Durante a pandemia, a AerCap chegou a ter 15,9% da Norwegian Air, em um acordo onde dívidas foram trocadas por ações.
Durante a pandemia, em 2020, Aengus Kelly, CEO da AerCap, afirmou em entrevista à "Reuters" que a conversão de dívida em equity era um acontecimento “extraordinariamente raro”, que só seria considerado em situações excepcionais.
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👨✈️ A AerCap e outros arrendadores que investiram na Norwegian Air gradualmente venderam suas ações. Atualmente, apenas a Ballyfin Aviation mantém uma participação de 3,3% na companhia norueguesa. Outro exemplo é a Arajet, uma low-cost dominicana que tem a Griffin Global Asset Management como acionista.
Além disso, a Azul possui uma dívida de cerca de US$ 600 milhões (R$ 3,5 bilhões) com cinco arrendadores de aeronaves. Para viabilizar a conversão dessa dívida em participação acionária, a companhia anunciou a emissão de 100 milhões de ações preferenciais até o final do ano.
Essas ações serão oferecidas aos credores a um preço de R$ 31 por ação, o que representa um desconto de 80% em relação ao valor de mercado atual.
💰 Além da negociação com os arrendadores, a Azul também está buscando levantar US$ 400 milhões com credores financeiros. Esse valor pode chegar a US$ 500 milhões caso a companhia consiga reduzir seus custos em US$ 100 milhões.

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