Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial e leva proposta à Justiça
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
As ações da Ambipar (AMBP3) continuam operando com baixa no pregão desta sexta-feira (26), mostram dados da bolsa de valores. Nos primeiros minutos do pregão, os papéis acumulavam uma queda de 12%, cotados em cerca de R$ 6,60.
O movimento começou na véspera, depois que a companhia anunciou uma liminar da Justiça que a protegia do pagamento de um grupo de dívidas pelo prazo de 30 dias. O documento acendeu um alerta no mercado, que começou a ter dúvidas sobre a capacidade da companhia de honrar seus compromissos.
Hoje, porém, o movimento se estabelece com uma reavaliação feita pelas agências de avaliação de risco, que derrubaram suas notas de crédito para a Ambipar. O primeiro anúncio veio da Fitch, que cortou a projeção de “BB-” para “C”, seguida da S&P que reduziu de “BB-” para “D (Default)”.
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Segundo os analistas, embora a situação já pareça complexa para a companhia, as notas podem ser reavaliadas conforme os próximos passos da marca. Por isso, eles não descartam um pedido de recuperação judicial da companhia, o que tiraria qualquer status de confiável aplicável ao ativo.
“Caso a Ambipar anuncie formalmente um plano de reestruturação de sua dívida, as classificações serão rebaixadas para ‘RD’, a fim de refletir um evento de inadimplência restrita, ou para ‘D’, se a empresa entrar com pedido de recuperação judicial”, diz a S&P Global Ratings.
Já o Fitch prosseguiu com uma sequência de cortes que já havia realizado na companhia nas últimas semanas. Tudo começou depois que foram vistos problemas na governança da Ambipar, o que teria chamado a atenção dos analistas e os feito passar a ter uma Perspectiva Negativa
Neste momento, a Ambipar nega que tenha planos de fazer uma recuperação judicial. Segundo ela, o objetivo da medida é “propiciar a continuidade das atividades empresariais do Grupo Ambipar e viabilizar a proteção de seus ativos, enquanto se busca junto aos credores uma alternativa viável para o adequado equacionamento de seus compromissos financeiros”.
O plano já foi apresentado nos autos do processo de recuperação judicial do Grupo Ambipar.
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
Agência descontinuou ratings, após o pedido de recuperação judicial da empresa.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
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