Agronegócio traz recorde nas exportações de carne do Brasil em 2024
China continua como o principal cliente de destino da carne bovina brasileira, gerando faturamento de US$ 6 bilhões

🐂 O agronegócio foi responsável por mais um recorde nas exportações brasileiras em 2024, que tiveram como carro-chefe a venda de carne bovina. Em volume, foram 2,89 milhões de toneladas, incremento de 26% ante o resultado de 2023, ao passo que o faturamento movimentou US$ 12,8 bilhões, salto de 22% na mesma comparação.
Conforme os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a carne bovina está na dianteira dos setores que mais contribuíram para o saldo positivo da balança comercial brasileira no ano passado, que foi de US$ 74,6 bilhões.
“Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil. A contribuição decisiva para o saldo positivo da balança comercial é uma prova disso, e já vinha sendo esperada. Mesmo sendo ainda muito cedo para uma previsão, acredito que 2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento”, comemora o presidente da Abiec, Roberto Perosa.
Segundo Perosa, os números refletem o esforço conjunto, tanto do setor privado quanto do Governo Federal, através da ApexBrasil, que, com a Abiec, desenvolve o Projeto Brazilian Beef, para a abertura de novos mercados e consolidação dos já conquistados para a carne bovina.
Só a JBS (JBSS3), frigorífico listado na B3, exportou quase 1 milhão de toneladas de proteína animal aos chineses no ano, conforme estimativas do empresário Wesley Batista.
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Quem compra mais carne bovina do Brasil?
A China manteve sua posição como principal destino da carne bovina brasileira, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Em seguida, destacaram-se os Estados Unidos, que importaram 229 mil toneladas, somando US$ 1,35 bilhão.
Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos (132 mil toneladas e US$ 604 milhões), a União Europeia (82,3 mil toneladas e US$ 602 milhões), o Chile (110 mil toneladas e US$ 533 milhões) e Hong Kong (116 mil toneladas e US$ 388 milhões).
📊 Considerando os 15 maiores destinos da carne bovina brasileira em 2024, que juntos representaram mais de 90% do faturamento total, houve crescimento neles todos, na comparação com 2023. Os aumentos mais representativos foram registrados para Argélia, México, Emirados Árabes, Filipinas, Estados Unidos, Rússia e Israel.
Somando todas as categorias de produtos de carne bovina, as exportações do setor ao longo do ano chegaram a 157 países. Já quando se considera apenas as exportações de carne in natura (que representam mais de 90% do valor total), foram 132 mercados, 46 mercados a mais na última década.
“Nós temos mercados a serem abertos que representam grande fatia do mercado consumidor mundial de carne bovina, dentre eles o Japão, o Vietnã, a Turquia, e a Coreia do Sul. Alguns deles estão em diferentes estágios de negociação. Mas, juntamente com o governo brasileiro, com o Ministério da Agricultura, vamos batalhar para que este ano de 2025 seja o ano que nos dê a oportunidade de levar a carne brasileira a esses destinos”, conclui Perosa.

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