Guia Completo sobre Criptomoedas: Descubra tudo sobre!

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Publicado em 17/01/2024 às 20:14h - Atualizado 10 meses atrás Publicado em 17/01/2024 às 20:14h Atualizado 10 meses atrás por Redação
Ao longo deste conteúdo, faremos um guia completo sobre criptomoedas 💰 - mostrando tudo que você precisa saber sobre elas.Para aqueles investidores que ainda não entendem muito bem como funcionam as criptos, temos certeza que este conteúdo será um bom início.Agora, vamos lá!

O que são criptomoedas?

Então, de forma simples, vemos que as criptomoedas são uma espécie de moeda digital que utiliza criptografia para garantir a segurança e a validade de transações.Na prática, elas são moedas descentralizadas, ou seja, não dependem de uma autoridade central, como um banco ou governo, para funcionar.Ao invés de terem uma autoridade controlando a circulação delas, as criptomoedas são baseadas em uma tecnologia chamada blockchain 🛜. Uma estrutura de dados digital, composta por blocos de informações interligados. Como um “livro de registros” com todas as transações feitas - de modo que elas sejam públicas, mas sem deixar explícito quem é o dono de cada carteira. Mais detalhes sobre blockchain, veremos daqui a pouco.

História do Bitcoin 

Continuando a falar sobre as criptos, vemos que a primeira criptomoeda a ser criada foi o Bitcoin, no ano de 2009. Ao falar da história dessa cripto, vemos que há muitas controvérsias sobre quem foi o seu criador. 👀Contudo, sabemos que o bitcoin foi criado por um indivíduo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Mas, no mercado de cripto, muitas pessoas comentam que há grandes chances desse tal de "Satoshi Nakamoto" não ser uma pessoa e sim um grupo de pessoas. Isso é algo que, até o momento, não temos certeza.O que podemos afirmar é que o Bitcoin foi criado como uma resposta à crise financeira global que aconteceu no ano de 2008, sendo projetado para ser uma alternativa ao sistema bancário tradicional. Desde esse "ponta pé" inicial que o Bitcoin deu, vemos que surgiram milhares de outras criptomoedas, cada uma com suas próprias características e propósitos. Neste guia, vamos lhe apresentar algumas dessas principais criptos. 📚💲O último ponto importante a ser ressaltado é que as criptomoedas são utilizadas para uma ampla gama de possibilidades, desde a realização de transações até a realização de contratos inteligentes.Muitos investidores utilizam as criptomoedas como uma forma de investimento, esperando que seu valor aumente ao longo do tempo. Ao mesmo tempo, vemos que uma outra parcela do público usa as criptos para facilitar o comércio internacional, já que não dependem de intermediários financeiros para realizar transações entre países.Veja também: Renda passiva com criptomoedas é possível? Agora que você já entende um pouco mais sobre o que são as criptomoedas, é importante falarmos sobre o pilar principal que está por trás dessas moedas: o BlockChain.

O que é o BlockChain?

Com um nome complicado, vemos que o Blockchain é um dos pontos que mais geram dúvidas entre as pessoas que começaram agora a estudar sobre o universo das criptomoedas. Mas ele é mais simples do que parece ⬇️Explicando de modo simplificado, vemos que o blockchain é uma tecnologia que permite o armazenamento e compartilhamento seguro de informações pela internet, sem a necessidade de um intermediário. Ressaltamos muito essa questão de não precisar de um intermediário pois isso é uma evolução no espaço da internet.Essa tecnologia é usada para registrar todas as transações realizadas, garantindo transparência, segurança e confiabilidade. Funcionamento do BlockchainAo invés de armazenar informações em um único servidor centralizado, que é algo feito por outras tecnologias, o Blockchain distribui essas informações em vários computadores na rede, chamados de "nós".Cada nó contém uma cópia idêntica do registro, e todas as transações são verificadas e validadas por uma rede de computadores, em vez de por uma única entidade central. Ficou difícil de entender? Não se preocupe, o importante é que você tenha em mente que esse é um “livro de registros” descentralizado, o que traz segurança a toda a rede.Concluindo, uma vez que um bloco é adicionado à corrente, ele não pode ser alterado sem a concordância da maioria dos nós da rede, o que garante a integridade dos registros.

Uso do Blockchain

Um ponto importante sobre o Blockchain é que, de início, ele foi criado com o objetivo de servir para as criptomoedas. Entretanto, atualmente, vemos que ele é uma tecnologia que está ganhando cada vez mais aderência, sendo usada para diversos outros projetos.Dentro do quesito segurança, por exemplo, vemos uma grande tendência do uso dessa tecnologia em nosso dia a dia.Ela é uma forma de aumentar a transparência, a segurança e a eficiência de vários processos, tendo um enorme potencial de mudar a forma como fazemos negócios e lidamos com informações na Internet.

Quais são os principais tipos de criptomoedas que existem?

No começo do mercado de cripto, existiam poucas criptomoedas. Entretanto, conforme o mercado foi crescendo e se popularizando, o número de projetos também ia aumentando.Hoje em dia, vemos que há uma quantidade absurda de criptomoedas e projetos envolvendo criptos. Por isso, surgiram alguns detalhamentos desse tipo de moeda com o objetivo de “catalogar” as criações do mercado.Dentre esses tipos, vemos que alguns são mais comuns de encontrarmos, outros nem tanto. Conseguimos destacar quatro dos mais encontrados:
  • Stablecoins;
  • Altcoins;
  • Shitcoins;
  • Moedas Principais;
Veja abaixo mais detalhes sobre cada grupo.

Stable Coins

Como primeiro nome da nossa lista, falaremos sobre as Stable Coins.As stablecoins são um tipo de criptomoedas que foram desenvolvidas para oferecer uma alternativa mais estável em termos de preço em relação a outras criptomoedas voláteis, como o Bitcoin, por exemplo.Se você já investe há um certo tempo, mesmo que não seja em criptomoedas, com certeza você já viu alguma notícia sinalizando que uma determinada cripto aumentou 10x em valor. Ou pior, que caiu em X vezes.Essas moedas com alta volatilidade, não são stablecoins. A ideia dos stables é trazer uma segurança maior. Nesse caso, vemos que o seu valor acaba sendo indexado ou associado a um ativo ou moeda de reserva, como o dólar americano, euro ou ouro. Um exemplo disso é o USD-T, uma stablecoin que tem o seu valor associado ao dólar. Essa é uma das stablecoins mais usadas atualmente.Por último, vemos que as stablecoins tem como principal objetivo oferecer um meio de troca digital que tenha o mesmo valor que uma moeda fiduciária, como o dólar, mas com a flexibilidade e segurança oferecidas pela tecnologia blockchain. Ele une a segurança da blockchain com a estabilidade de grandes moedas. Fantástico, não é mesmo?!Contudo, existe mais de um tipo de stable. Agora, falaremos sobre os três principais:

Centralizadas:

Esse é um tipo de stablecoin onde há uma maior centralização. Elas são emitidas e gerenciadas por uma entidade centralizada, como uma empresa ou organização. Elas podem ser garantidas por moedas fiduciárias, como o dólar americano, que são mantidas em uma conta bancária separada e auditada.

Descentralizadas:

Sendo o oposto do tipo que comentamos anteriormente, também há as stablecoins descentralizadas.Essas stablecoins são emitidas por meio de um contrato inteligente na blockchain, que é responsável por garantir a estabilidade do valor da moeda. Contudo, não há nenhuma empresa ou organização no meio desse processo, ele é totalmente descentralizado.Esses contratos geralmente usam mecanismos de estabilização, como reserva de criptomoedas ou taxas de juros.

Híbridas:

Como último tipo de stablecoin que iremos falar hoje, vemos que existem as stables que são híbridas.Essas stablecoins conseguem combinar elementos de centralização e descentralização. Por exemplo, uma empresa pode emitir a stablecoin e garantir seu valor usando um contrato inteligente descentralizado. Esse é um modelo que serve como uma união dos dois tipos de stablecoins que falamos antes. 

Altcoins

Dando sequência aos tipos de criptomoedas que existem, temos as Altcoins.Explicando o termo, vemos que altcoins é uma abreviação de "alternative coins", que em português significa, em tradução livre, "moedas alternativas". 🔑💰Na prática, essas moedas são criptomoedas que foram criadas depois do surgimento do Bitcoin, a primeira criptomoeda do mundo, e que são alternativas a ele - por isso o nome de alternative.As altcoins foram criadas usando diferentes tecnologias e algoritmos, indicando que esse tipo de moeda veio com o objetivo de suprir alguma necessidade ou “problema” que o Bitcoin não supre.Vemos que muitas pessoas reclamam da lentidão nas transações e das taxas dos Bitcoins, por exemplo. Tendo em mente esse problema, surgiram projetos de Altcoins que são mais rápidas e que têm um custo menor.Na prática, existem centenas de altcoins diferentes, cada uma com seus próprios objetivos, recursos e comunidades de usuários. Algumas das altcoins mais conhecidas incluem Ethereum, Litecoin, Ripple e Bitcoin Cash.

Vantagens das Altcoins

  • Oferecem aos usuários uma variedade de opções quando se trata de escolher uma criptomoeda.
  • Algumas altcoins são projetadas para fins específicos, como armazenar dados, executar contratos inteligentes ou fornecer soluções de pagamento mais rápidas e baratas. Os usuários podem escolher a altcoin que melhor atenda às suas necessidades ou objetivos de investimento.
  • Oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar seus portfólios de criptomoedas. Como as altcoins são diferentes do Bitcoin, elas têm seu próprio conjunto de riscos e oportunidades de investimento.
No entanto, assim como com qualquer investimento, é importante fazer sua própria pesquisa e entender os riscos envolvidos antes de investir em altcoins. É importante lembrar que, embora algumas altcoins possam ter potencial de crescimento significativo, elas também podem ser mais arriscadas do que investir em criptomoedas mais estabelecidas, como o Bitcoin.

Shitcoin

Como penúltimo tipo, temos as Shitcoins. Esse é um tipo de criptomoeda muito comentada na rede social X (ex Twitter) e outros fóruns relacionados ao universo Cripto.De forma clara, Shitcoins é um termo pejorativo usado na comunidade de criptomoedas para se referir a moedas digitais que são consideradas inúteis, fraudulentas ou que têm pouco ou nenhum valor real.Essas criptomoedas geralmente são criadas com a intenção de serem usadas para especulação, aproveitando-se da falta de conhecimento ou compreensão dos investidores sobre o mercado de criptomoedas. 🗣️Shitcoins geralmente não têm fundamentos sólidos ou uso prático, e muitas vezes são criadas por meio de esquemas de pump and dump - nos quais um grupo de investidores manipula artificialmente o preço da moeda para criar um aumento temporário no valor, a fim de atrair mais investidores antes de vender suas participações a um preço mais alto e deixar outros investidores com perdas. Isso acontece frequentemente. Algumas das características comuns de shitcoins incluem: falta de um caso de uso ou aplicação real, whitepapers ou documentação técnica incompleta ou inexistente, nomes e logotipos mal escolhidos ou claramente imitando outras criptomoedas bem estabelecidas, e equipes de desenvolvimento anônimas ou desconhecidas.

Dogecoin

Embora o termo "shitcoin" seja frequentemente usado de forma pejorativa, também pode ser usado de forma humorística e irônica para se referir a criptomoedas que tenham valor, porém podem ser consideradas menos valiosas ou menos importantes do que outras. Uma dessas shitcoins que ganhou muita fama foi a Dogecoin. Uma criptomoeda que surgiu exatamente com esse propósito de ser uma cripto humorística.O que mais assustou no caso da Doge foi que ela sofreu uma valorização muito acentuada por um tempo. Muito disso se deve ao fato dela ter ficado famosa.

Moedas Fiduciárias x Bitcoin

Assim como comentamos na parte sobre Blockchain, vemos que, ao contrário das moedas fiduciárias, como o dólar ou o euro, o Bitcoin não é emitido por nenhum governo ou autoridade central. Em vez disso, ele é "minerado" por computadores que resolvem problemas matemáticos complexos e verificam as transações na rede.Uma das principais características do Bitcoin é sua oferta limitada. Estima-se que existam apenas 21 milhões de Bitcoins que podem ser minerados, e atualmente cerca de 18,7 milhões já foram criados.Essa escassez é um dos fatores que contribuem para a valorização do Bitcoin, que pode ter seu preço bastante volátil e sujeito a flutuações no mercado. Por sinal, muitos dos investidores alegam que, em algum momento, quando todos os bitcoins forem minerados, ela se tornará uma das moedas mais valiosas do mundo.Obviamente, isso é algo que não podemos prever, sendo apenas uma especulação. Mas, como investidor, é bom você ter em mente que sim, o Bitcoin é escasso.Ele pode ser usado para fazer transações online, compras em lojas físicas ou para investimento. É possível armazenar o Bitcoin em carteiras digitais, que podem ser acessadas a partir de dispositivos eletrônicos, como smartphones ou computadores.Entretanto, apesar de sua popularidade, o Bitcoin também tem sido criticado por sua volatilidade, falta de regulamentação e riscos d e segurança.Para termos uma ideia dessa questão de volatilidade, em março de 2021, o Bitcoin chegou a mais de R$340.000,00. Realmente um marco para as criptos. Nesse período, muitos investidores disseram que esse era o momento do Bitcoin chegar ao milhão. Mas, não foi o que aconteceu.Um pouco menos de dois anos depois, agora em janeiro de 2023, Bitcoin chegou a menos de R$90.000,00. Realmente é uma cripto com uma forte volatilidade.

Ethereum

O Ethereum é uma plataforma descentralizada que permite a criação e execução de aplicativos descentralizados, conhecidos como dApps, na rede Blockchain. Lembra da Blockchain? O Ethereum foi lançado em 2015 por um programador russo-canadense chamado Vitalik Buterin e, assim como o Bitcoin, tornou- se uma das principais criptomoedas do mundo.O Ethereum tem sua estruturação na tecnologia Blockchain, como o Bitcoin, mas possui algumas diferenças bem significativas.Enquanto o Bitcoin é principalmente uma moeda digital, o Ethereum é uma plataforma que permite a criação de contratos inteligentes, que são programas que executam automaticamente as regras e condições especificadas neles.Os contratos inteligentes do Ethereum são executados na rede descentralizada de computadores, chamada de Ethereum Virtual Machine (EVM), que permite que os desenvolvedores criem e executem aplicativos descentralizados na rede.Essa questão de contratos inteligentes é algo que vem crescendo bastante no universo das criptomoedas e da tecnologia como um todo. Por isso, para os amantes das novidades tecnológicas, é interessante entender o que eles são e como eles funcionam. 

ETH

O Ethereum também tem sua própria criptomoeda, chamada de Ether (ETH), que teve como objetivo inicial pagar as transações e taxas de rede na plataforma. Contudo, hoje em dia, ela vai muito além disso. Uma das principais características do ETH é sua flexibilidade e capacidade de se adaptar a diferentes necessidades e casos de uso. Um outro ponto super positivo dessa moeda, é que ele tem uma comunidade muito ativa de desenvolvedores que trabalham em melhorias e atualizações, fazendo com que sempre saiam novidades para os usuários.Para termos uma ideia da representatividade e da valorização dela, em abril de 2017, o ETH custava em média R$150,00. Contudo, no ano de 2021, ela ultrapassou os R$20.000,00 e hoje gira em torno de R$8.000,00. 

Quais são as principais vantagens que temos com as criptomoedas?

Descentralização

Muitas pessoas acham que a descentralização é uma característica que não faz muita diferença, mas, na verdade, ela é o grande pilar desses ativos. 🧱Isso porque um dos grandes diferenciais das criptomoedas é que elas não passam por nenhum tipo de governo ou instituição. Para que você entenda melhor sobre a importância da descentralização, vamos pegar como exemplo os ativos que são centralizados, como as moedas convencionais. Mesmo que você não queira, os ativos centralizados estão sob controle de instituições ou empresas. Se, por algum motivo, a instituição decidir reter o seu dinheiro, você não tem controle algum da situação, afinal, o seu dinheiro está sob controle de terceiros. Diferente disso, com os cripto ativos, quem está sob controle do seu dinheiro é você mesmo. É claro que existem alguns riscos, mas, na prática, as criptomoedas lhe dão um controle e liberdade que nenhum outro tipo de ativo dá. 

Potencial de Crescimento

O potencial de crescimento das criptomoedas é um assunto polêmico e muito controverso. De forma prática, é inegável que, comparado a outros tipos de ativos, as criptomoedas contam com uma volatilidade muito maior.Além disso, mesmo que as criptomoedas tenham experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, por existirem novos projetos surgindo, ainda há muito espaço para este mercado crescer e se desenvolver.

Tecnologia

Hoje em dia, para estar inovando e trazendo novas soluções para os usuários, a comunidade de criptomoedas acaba fomentando muito o avanço da tecnologia. Há alguns anos atrás, por exemplo, imaginar que haveria uma moeda descentralizada era algo inimaginável. Mas, por meio dessa tecnologia Blockchain que foi desenvolvida, vemos que isso se tornou possível.

Baixas Taxas

Um dos pontos que mais impactavam os usuários nos bancos e nos meios financeiros tradicionais eram as taxas. As taxas são custos que, no primeiro momento, podem parecer irrelevantes. Mas, com o tempo, acabamos percebendo que ela consome uma boa parte do nosso patrimônio.Veja também: Como se proteger da inflaçãoCom isso, vemos que as pequenas taxas nas transações das criptomoedas são uma vantagem significativa em relação aos sistemas financeiros tradicionais.A maioria das transações em criptomoedas envolve taxas relativamente baixas, muitas vezes apenas uma fração de centavo, o que acaba sendo muito atrativo para quem não aguenta mais pagar taxas aos bancos.

Autonomia

Por último, vemos que a autonomia que as criptomoedas dão aos usuários é algo único. Ninguém mais terá acesso aos seus recursos além de você mesmo. Isso faz com que os usuários possam enviar e receber dinheiro em qualquer lugar do mundo sem depender de bancos ou governos. Para países onde temos estabilidade política, muitas pessoas podem achar que isso é algo irrelevante. Mas, se formos pegar lugares do mundo onde as pessoas não se sentem seguras com a situação política atual, saber que o seu capital está sob acesso do governo é um grande risco. Já com as criptomoedas, esses riscos não existem. 

Quais são as principais desvantagens de investir em cripto?

Mercado Precoce

Uma das principais desvantagens que vemos no mercado de criptomoeda está relacionado ao mercado ser precoce.Hoje em dia, vemos que um dos fatores que faz com que os investidores se sintam seguros para investir em algo é o track record daquilo que eles estão investindo - o histórico que aquele investimento tem. Quando falamos em alguns ativos, principalmente o Bitcoin e o Ethereum, que já estão há mais tempo no mercado, temos a falsa sensação de que eles já estão consolidados. Entretanto, o que poucas pessoas se recordam é que, em um período de mais ou menos 10 anos, o Bitcoin não valia quase nada. 

Volatilidade

A volatilidade é um outro ponto nas criptomoedas que assusta bastante os investidores. Como já comentamos outras vezes ao longo deste conteúdo, os cripto ativos são extremamente voláteis.Hoje, uma moeda pode custar X, mas amanhã ela pode estar custando 100x. Fatores como popularidade e especulação podem influenciar diretamente no valor de uma criptomoeda. Sendo assim, antes de qualquer pessoa se aventurar neste mercado, é sempre bom ter a mentalidade de que sim, há muita volatilidade.O Bitcoin, que é uma moeda já muito bem estruturada apesar de ter sofrido desvalorização fortíssima nos últimos anos. Então, entenda que este é um mercado onde aqueles que não lidam bem com riscos facilmente desistirão. 

Baixa Aceitação

Por último, diferente de moedas tradicionais, onde podemos ir na esquina e fazer uma compra utilizando elas, as criptomoedas ainda não são tão aceitas no nosso dia a dia físico.

Cuidados e Riscos

Para que você tenha uma breve noção do cuidado que é preciso ter com esse tipo de investimento, falaremos especificamente de três deles: o Pump and Dump, os grupos e o armazenamento. 

Pump and Dump

Principalmente em meme coins e shitcoins, vemos que o Pump and Dump é uma prática muito realizada e que acaba prejudicando demais quem está começando no mercado. Se você nunca ouviu falar sobre isso, tenha em mente que essa prática é uma tática ilegal utilizada por pessoas para manipular o preço de um ativo financeiro, como uma criptomoeda, sempre pensando em gerar o máximo de lucro possível. Preste atenção em como ela funciona para não acabar caindo em um desses golpes. Essa tática envolve um grupo de investidores coordenando a compra em massa de um ativo financeiro de baixo valor para impulsionar artificialmente seu preço, atraindo outros investidores a comprá-lo. Desse modo, esse movimento de compra em massa cria uma demanda artificialmente para aquele ativo, fazendo com que o preço do ativo suba rapidamente. Essa forte alta acaba atraindo mais e mais investidores.Uma vez que o preço do ativo financeiro tenha atingido um nível considerado alto o suficiente, o grupo de investidores que iniciou a tática de Pump and Dump vende suas participações, realizando lucros absurdos. No entanto, após a venda em massa do ativo financeiro, a demanda pelo mesmo diminui significativamente, fazendo com que seu preço caia drasticamente. Os investidores que foram atraídos para comprar o ativo financeiro durante o período de alta demanda artificial, agora são deixados com uma criptomoeda que vale pouquíssimo ou quase nada. 

Os grupos

Assim como comentamos antes, essa é uma prática ilegal, mas que infelizmente acontece muito no mercado de criptomoedas. Principalmente em grupos de investidores iniciantes em cripto, observamos pessoas começando a falar e a mostrar supostos ganhos que tiveram com uma determinada moeda. Esse suposto grande lucro acaba atraindo muitos investidores pequenos, fazendo com que eles comecem a investir naquela moeda. Mas, no momento em que muitos iniciantes começam a comprar a moeda e ela atinge um determinado preço, o grupo mal intencionado vende todos os seus ativos, fazendo com que só fiquem aquelas pessoas que acreditaram na valorização da moeda.Geralmente essa prática ilegal acontece com criptomoedas que são muito esquecidas, com baixo volume de movimentação, pois facilita para que eles mexam com o preço dela. Por isso, muito cuidado para não acabar caindo nesse golpe e investindo em uma cripto que não vale nada!

Armazenamento

Um outro erro gravíssimo, mas muito comum entre os iniciantes é em relação a forma de armazenar as criptomoedas. Pois se você não souber armazenar as criptos do jeito certo, você pode facilmente cair em golpes que levarão todos os seus ativos.

Pois bem, no meio de criptomoedas, existem muitos hackers que estão sempre criando páginas fakes de corretoras e usando outras estratégias para "capturar" os dados de acesso de contas com criptomoedas. Para pessoas que já estão há um certo tempo no mercado, é possível notar que é um golpe e não cair nele. Mas, para quem está começando agora e não sabe armazenar as criptomoedas do jeito certo, pode facilmente cair nesse golpe e perder tudo.

Como armazenar criptomoedas?

Primeiro de tudo, falando sobre armazenamento de criptos, é interessante ressaltarmos que não há uma regra específica. Existem várias opções. Agora vamos apresentar algumas opções mais conhecidas entre os investidores.

Opção 1: Carteira online

A primeira opção de armazenamento é através de uma carteira online que é mantida em um servidor na nuvem. Porém, essa opção tem um alto risco porque essas carteiras online podem ser acessadas de qualquer lugar, desde que você tenha conexão com a internet. Em relação às carteiras online, elas também são muito vulneráveis a ataques hackers, tendo em vista que o grau de segurança dela é muito baixo. Mesmo que você tenha autenticações, não dá para negar que, pelo fato de conseguir logar de qualquer lugar do mundo, ela acaba não sendo muito segura.

Opção 2: Carteira de Software

Outra opção é ter uma carteira de software. Nesse caso, diferente da primeira opção, onde acessam a carteira através da internet, essa segunda alternativa faz com que a sua carteira seja instalada no seu computador. Desse modo, você só poderá logar nela se estiver com o seu computador em mãos.Se formos traçar um comparativo, é inegável que essas carteiras são mais seguras do que as online, pois as suas informações não são armazenadas na internet. O primeiro problema desse modelo é que, se alguém tiver acesso ao seu computador, ele pode acabar tendo acesso a sua carteira. Esse já é um grande dilema envolvendo essa opção. Além disso, vemos também que há a questão da mobilidade. Para acessar a sua carteira, você sempre precisará estar com o seu computador.Opção 3: Carteira de HardwareA terceira opção é a carteira de hardware. A Hardware Wallet, que é o nome dado para este tipo de carteira, nada mais é do que um dispositivo físico que armazena as chaves privadas que são necessárias para acessar suas criptomoedas. Dessa forma, este método de armazenamento não fica disponível na internet, mas sim offline, em suas mãos. Nesse caso, você não corre o risco de alguém hackear a sua carteira online ou de acessar o seu computador.Falando em acessar, ela ainda resolve o problema de ter que estar sempre com o computador porque boa parte dessas carteiras físicas são pequenas.Como único ponto negativo neste método é que, para usá-lo, você vai precisar comprar uma Hardware WalletBom, por hoje, nós do Investidor10 ficaremos por aqui. Esperamos que este nosso guia tenha lhe ajudado. Antes de sair, confira outros dos nossos conteúdos:[Clique aqui para conferir nosso blog]