Criptomoedas mais negociadas: quais são elas

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Publicado em 18/08/2021 às 17:38h - Atualizado 17 dias atrás Publicado em 18/08/2021 às 17:38h Atualizado 17 dias atrás por Kelly Quintiliano
(Imagem: Shutterstock)
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O mercado de criptomoedas continua evoluindo e atraindo investidores em busca de novas oportunidades. Embora o Bitcoin ainda seja a referência principal, ele está longe de ser o único ativo relevante nesse universo digital. A dúvida que muitos têm é: ainda vale a pena investir em criptomoedas hoje?

É verdade que o grande “boom” das moedas digitais ficou marcado por altas históricas, seguidas de períodos de forte desvalorização. No entanto, limitar o olhar apenas ao passado é um erro comum.

O mercado cripto segue em expansão, com milhares de projetos ganhando força, novas tecnologias surgindo e investidores atentos às criptomoedas mais promissoras.

Mercado de criptomoedas em 2025: vale a pena investir?

Em 2025, o mercado de criptomoedas segue em expansão e mais maduro do que nunca. Investir nesse setor continua sendo uma oportunidade para quem pensa no longo prazo, já que o verdadeiro potencial das moedas digitais está na sua adoção crescente e na evolução da tecnologia blockchain.

Diferente do que muitos pensam, o melhor momento para investir não é durante as supervalorizações, e sim quando o mercado ainda está em fase de consolidação.

As criptomoedas se destacam por serem ativos descentralizados e globais, que não pertencem a nenhum governo e mantêm o mesmo valor em qualquer parte do mundo. Além disso, oferecem segurança, garantida pela criptografia e pelo sistema de chaves privadas que protege cada transação.

Com a popularização das carteiras digitais e das plataformas de investimento, adquirir criptomoedas está bem mais fácil.

Vantagens de investir em criptomoedas

As criptomoedas garantem privacidade e proteção de dados, pois conseguem manter o anonimato dos investidores. Isso acontece graças ao blockchain, que oferece uma das criptografias mais fortes do mundo.

Possui, também, tarifas muito baixas. Aliás existem até mesmo criptomoedas sem taxas! Afinal, não existem terceiras partes envolvidas na transação.

Outra vantagem é a descentralização e a capacidade de autogerenciamento das criptomoedas. Ou seja, não existe uma autoridade central, nem instituições que determinam as regras, o valor ou o fluxo delas.

As criptomoedas não sofrem com a inflação, já que possuem um número fixo, e não é possível “emitir mais”. O que acontece é que, com o aumento da demanda, o valor também aumentará, limitando o risco de inflação. Por fim, a última vantagem é a velocidade da transferência, que é bem rápida, e a acessibilidade, sendo fáceis de adquirir.

💡Saiba mais: Como investir em criptomoedas [Guia Completo]

Desvantagens da criptomoeda

Grande parte delas possui alta volatilidade. Ou seja, o seu valor pode mudar de forma muito rápida e muito imprevisível, podendo ser algo difícil de lidar para quem está iniciando nesse mercado agora.

Elas também possuem problemas na regulamentação, já que, por conta da descentralização, o governo não consegue rastrear os usuários, proporcionando a fácil atuação de criminosos nesse mercado.

Não possui políticas de reembolso. Então, se você cometer algum engano nas transações, nada poderá ser feito a respeito. Isso torna mais provável a prática de fraudes dentro dos mercados de criptomoedas. 

Portanto, se você estiver começando agora, tome muito cuidado com isso, e procure verificar, antes de começar, os principais golpes nesse mercado para saber como pode evitá-los.

Por último, existe uma certa dificuldade em gerenciar as moedas digitais sozinho, já que elas são resultado da ciência da computação, e o vocabulário não é nada fácil de entender, assim como o seu funcionamento.

💡Para quem deseja acompanhar de perto o mercado, ferramentas como o Ranking de Criptomoedas do Investidor10 ajudam a visualizar, em tempo real, as moedas mais negociadas, as maiores altas e as que acumulam quedas relevantes. 

As 10 criptomoedas mais negociadas

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O ranking das criptomoedas mais negociadas nos últimos 90 dias apresenta uma visão atualizada das moedas digitais que mais atraíram investidores no período, com dados sobre volume total, capitalização, cotação e variação de preço. Essas informações ajudam a identificar não apenas os ativos mais populares, mas também aqueles que demonstram maior liquidez e relevância no ecossistema cripto.

É com base neste ranking, que levantamos os dados a seguir. 

USDT (Tether USD-t)
Stablecoin lastreada em dólar, criada para prover liquidez, estabilidade de preço, e servir como meio de troca de valor dentro e fora das exchanges cripto. Embora existam diferentes versões (sobre várias blockchains), sua essência é manter paridade com USD, oferecendo uma alternativa menos volátil em comparação com outras criptos. 

Motivo de presença no ranking: seu volume de negociação é gigantesco, pois é amplamente usada para pares de trading, para movimentação de capital entre criptos, para hedging de volatilidade, e para liquidez em exchanges tanto de varejo quanto institucionais.

BTC (Bitcoin)
A primeira criptomoeda, criada em 2008 por uma pessoa ou grupo sob pseudônimo Satoshi Nakamoto, com o bloco gênese em janeiro de 2009. Rede baseada em mecanismo de consenso Proof of Work, com oferta limitada (21 milhões de BTC). É o ativo de reserva, referência de valor, benchmark de mercado cripto. 

Motivo de presença no ranking: causa de sua alta capitalização, sua liquidez extrema, aceitação institucional, e por ser o ponto de entrada/saída para muitos investidores e traders.

ETH (Ethereum)
Lançada em 2015, por Vitalik Buterin e outros desenvolvedores, como uma plataforma de contratos inteligentes (smart contracts) com capacidade de suportar aplicações descentralizadas (dApps), DeFi, NFTs, etc. Com upgrades que melhoraram eficiência, reduzido emissão após eventos como o “Merge” que mudou o mecanismo de consenso para Proof of Stake. 

Motivo de presença no ranking: está no ranking entre as mais negociadas porque grande parte da atividade em cripto, DeFi, stablecoins, tax on-chain, tokenização, passa pelo ecossistema Ethereum; volumes de negociação elevados, tanto spot como derivativos; interesse institucional crescente.

USDC (USD Coin)
Stablecoin regulada, co-fundada por Circle e Coinbase, também indexada ao dólar e lastreada por reservas auditadas. Serve para propósitos semelhantes ao USDT, embora com foco maior em compliance e transparência para alguns mercados.

Motivo de presença no ranking: está no ranking pelo papel de alternativa estável quando há incerteza, usado em trading, em aplicações DeFi, e por muitos investidores institucionais preferirem stablecoins mais reguladas.

DAI
Stablecoin descentralizada, emitida pela MakerDAO, mantida por colaterais dentro do ecossistema (principalmente criptoativos). Foi criada por volta de 2017-2018.

Sua característica de ser “descentralizada” em contraste com stablecoins centralizadas é um diferencial, especialmente para quem busca estabilidade e governança cripto.

Motivo de presença no ranking: aparece entre as mais negociadas pela utilidade: usada em emprestimos, colaterização, DeFi, porque usuários preferem não depender de entidades centralizadas; e também pela confiança relativamente estabelecida em sua estrutura.

SOL (Solana)
Solana é uma blockchain de alta velocidade criada por Anatoly Yakovenko e equipe, anunciada em 2017, com foco em throughput elevado, baixa latência e taxas muito baixas de transação. Nos últimos anos disputou espaço com Ethereum para aplicações DeFi, NFTs, etc. 

Motivo de presença no ranking: por causa do forte crescimento de adoção de suas dApps, aumento de volume de transações, alta demanda dos usuários por blockchains escaláveis, e recente interesse em futuros regulados (como contratos futuros de SOL nos EUA) aumentado a visibilidade.

FDUSD (First Digital USD)
Stablecoin relativamente nova, emitida por First Digital (Hong Kong) como parte da resposta ao ambiente regulatório para stablecoins; é apoiada por reservas de alto grau de segurança (ex: títulos do governo, depósitos regulados). 

Motivo de presença no ranking: alta utilização para pares de trading em exchanges de grande volume, e sua adoção por investidores que buscam stablecoin alternativa em mercados que exigem compliance; além disso, ela vem sendo integrada em múltiplas blockchains, o que facilita movimentação de capital.

XRP
Criptomoeda criada pela Ripple Labs em 2012-2013 para facilitar transferências internacionais rápidas e de baixo custo, especialmente entre instituições financeiras. Diferente de Bitcoin, o XRP não é minerado, foi pré-emitido. Tem foco em liquidez, pontes de liquidez interbancária, remessas, etc. 

Motivo de presença no ranking: está no ranking porque continua sendo muito usado para transferência de valores, pares de liquidez em exchanges, e por investidores/market makers que aproveitam sua liquidez e traços de custo/velocidade em transferências de alto volume.

BNB (Binance Coin)
Lançada em 2017 via ICO, como token utilitário para a exchange Binance. Inicialmente como token ERC-20, depois migrando para a Binance Chain / Binance Smart Chain / BNB Chain. Serve para pagar taxas da Binance com descontos, para participar de atividades do ecossistema Binance (launchpads, staking, etc.), além de ter uso crescente em DeFi na sua cadeia própria.

Motivo de presença no ranking: está entre as mais negociadas por dois motivos: volume enorme gerado pelos usuários da Binance, volume de negociação de pares BNB/USDT etc., e a relevância crescente da cadeia BNB em aplicações DeFi, NFTs, serviços de infraestrutura.

DOGE (Dogecoin)
Criada em dezembro de 2013 como uma “moeda meme”, baseada em código aberto e com grande comunidade. Embora originalmente mais uma piada satírica, ganhou tração por adoção de comunidade, cultura de memes, apoio de pessoas influentes, e por ser muito fácil de usar para transferências simples, brincadeiras, gorjetas (tips), etc.

Motivo de presença no ranking: eua notoriedade e liquidez fazem dela frequentemente incluída nos rankings de mais negociadas, mesmo quando sua utilidade técnica é menos sofisticada que a de outras blockchains ou plataformas de contrato inteligente.

*Dados retirados do ranking das mais negociadas nos últimos 90 dias, do site Investidor10 na data 17/10/2025.

Conclusão: conheça os outros rankings

Para encerrar, vale destacar que o ranking de mais negociadas nos últimos 90 dias é apenas um dos diversos filtros oferecidos pelo Investidor10 para mapear o universo cripto.

Na seção de Rankings de Criptomoedas você encontra, por exemplo, listas como “Mais Negociadas em 24h”, “Mais Negociadas nos Últimos 30 Dias”, “Maiores Altas em 24h / 30d / 12m”, “Maiores Capitalizações” e até “Mais Queridas”, cada ranking é um recorte diferente do mercado e ajuda a compor uma visão macro dos criptoativos.

Através dos rankings, é possível cruzar os principais dados para entender quais moedas têm liquidez consistente, performance recente e apelo entre investidores.

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