A Petrobras Distribuidora (BR Distribuidora) é uma ex-subsidiária, é a maior distribuidora de combustíveis e lubrificantes do Brasil, em volume de vendas, a petrolífera ainda detém cerca de 37% do capital da Petrobras Distribuidora, mas abriu mão do controle acionário ao vender, em julho de 2019, cerca de 30% de suas ações por aproximadamente R$ 8,6 bilhões, na segunda oferta pública secundária de ações.
O negócio, que privatizou a Petrobras Distribuidora, faz parte do plano de desinvestimentos. O processo de abertura de capital começou em 2017, quando a Petrobras vendeu cerca de 29% das ações da empresa. A companhia ingressou no mercado de capitais já no Novo Mercado da B3 (BRDT3).
Em 1971, ano da fundação da Petrobras Distribuidora, a rede tinha pouco mais de 800 postos pelo País. Em 2019, eram quase 8 mil postos e presença em 99 aeroportos, mantendo cerca de 30% do mercado nacional de combustíveis e lubrificantes. Mesmo privatizada, continua sendo licenciada exclusiva da marca Petrobras.
HISTÓRIA BR DISTRIBUIDORA
Em 1953, o então presidente Getúlio Vargas, assina em 3 de outubro a lei 2.004, que cria a Petróleo Brasileira S.A. – Petrobras. A companhia é o fruto da campanha “O Petróleo é Nosso”, que mobilizou toda a sociedade brasileira.
Em 1958 a Petrobras lança sua primeira marca institucional, claramente inspirada na bandeira brasileira.
Em novembro de 1971 é criada a Petrobras Distribuidora, com o objetivo de exercer a distribuição de derivados de petróleo e álcool carburante, em caráter competitivo e em igualdade de condições com as demais empresas distribuidoras em funcionamento no Brasil. Na época, a rede de postos contava com 840 unidades.
Anos adiante, em 2005, começam as vendas de biodiesel. A BR é a primeira a disponibilizar o produto em toda a sua rede de postos, cobrindo 100% do território nacional.
Em 2007, a operação envolvendo também o Grupo Ultra e a Braskem, a Petrobras adquire os ativos de distribuição da Ipiranga nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Por recomendação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), é fundada uma empresa, a Alvo, para gerir esses ativos até o final da análise do negócio pelo órgão.
Em 2017 é lançada na BM&FBovespa a oferta pública inicial de 28,75% das ações, marcando o retorno ao mercado financeiro.
Por fim em 2019, através da oferta pública subsequente de ações, a BR tornou-se uma empresa privada com capital pulverizado na B3. Assim, a companhia ganha mais agilidade para atuar em um mercado cada vez mais competitivo.