X fechará escritório no Brasil, após impasse com Moraes
A empresa de Elon Musk acusou Moraes de ameaçar seus funcionários de prisão.
A rede social X, ex-Twitter, disse neste sábado (17) que fechará o seu escritório no Brasil. A decisão ocorre em meio a mais um desentendimento entre o bilionário Elon Musk, dono do X, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
🚨 Em comunicado, o X acusou Alexandre de Moraes de ter ameaçado de prisão seus representantes no Brasil, caso a empresa não cumprisse a decisão do ministro que determinou o bloqueio de perfis, canais e contas na rede social.
Elon Musk, no entanto, classificou os bloqueios de contas como uma "exigências de censura secreta (ilegal)". Por isso, o X negou-se a cumprir a decisão de Moraes e decidiu deixar o Brasil.
🗣️ "Devido às exigências da 'Justiça' Alexandre de Moraes no Brasil, que nos obrigariam a violar (em segredo) as leis brasileiras, argentinas, americanas e internacionais, o X não tem escolha a não ser fechar nossas operações locais no Brasil", disse Musk.
O X acrescentou que a decisão de encerrar as operações no Brasil visa "proteger a segurança" da sua equipe. Por isso, "terá efeito imediato".
Decisão não afeta usuários
O X garantiu que a medida não vai afetar os usuários da rede social no país. "O serviço X continua disponível para a população do Brasil", afirmou.
E seguiu: "Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes. Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer - democracia ou Alexandre de Moraes".
Musk acrescentou que "a decisão de fechar o escritório X no Brasil foi difícil". "Mas, se tivéssemos concordado com as exigências de censura secreta (ilegal) e entrega de informações privadas do Alexandre de Moraes, não haveria como explicar nossas ações sem ficarmos envergonhados", acrescentou.
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Entenda o caso
Há dez dias, Moraes pediu o bloqueio de contas como a do senador Marcos do Val (Podemos-ES) no âmbito do inquérito das milícias digitais, que investiga a disseminação de fake news e de discurso de ódio nas redes sociais.
O X, no entanto, classificou essa decisão como uma "ordem de censura" e decidiu descumpri-la. Policiais tentaram entrar em contato com os representantes da rede social no Brasil, mas não tiveram sucesso.
Segundo decisão sigilosa compartilhada pelo X, a avaliação de Moraes foi de que a funcionária da rede social estaria "agindo de má-fé" para não ser formalmente intimada da decisão de bloqueio.
Na sexta-feira (16), Moraes determinou, então, que os representantes do X tomassem as providências necessárias para cumprir a decisão e bloquear as contas em um prazo de 24 horas. Caso contrário, esses funcionários ficariam sujeitos ao pagamento de uma multa diária de R$ 20 mil e à prisão por desobediência à determinação judicial.
O STF não se manifestou sobre o assunto.
Veja o comunicado completo do X:
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