Despedida de Warren Buffett comove investidores e marca fim de uma era na Berkshire (BERK34)
Investidor deixa conselhos de vida e agradece à “Senhora Sorte” em sua última mensagem anual.
🗣️ Durante a Conferência da Berkshire Hathaway (BERK34), encontro de acionistas realizado em Ohama, nos Estados Unidos, Warren Buffett, ao ser perguntado sobre tarifas, declarou que “o comércio não deve ser uma arma”. O investidor também comentou que “o comércio pode ser um ato de guerra e acho que isso leva a coisas ruins”.
“Quero dizer, deveríamos estar buscando comércio com o resto do mundo, e deveríamos fazer o que fazemos de melhor, e eles deveriam fazer o que fazem de melhor”, comentou Buffett. Em março, o investidor já havia criticado a decisão de Donald Trump (Partido Republicano) e disse que a política tarifária é "um ato de guerra".
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💬 “Elas são, até certo ponto, um ato de guerra”, disse. Ele também chegou a alertar para o impacto na inflação. “Com o tempo, elas representam um imposto sobre bens. Quero dizer, a Fada do Dente não paga por elas”, comentou.
A fala chega após novas informações de Buffett e a Berkshire. De acordo com a CNBC, com dados extraídos do balanço da holding divulgado neste sábado, a Berkshire se desfez de ações pelo décimo trimestre seguido.
📊 O relatório trimestral da Berkshire, conforme reportado pelo Financial Times, indicou que Buffett vendeu US$ 4,7 bilhões em ações no trimestre encerrado em 31 de março, excedendo os US$ 3,2 bilhões em compras. A CNBC informou ainda que as vendas ocorreram, em grande parte, devido à diminuição nas duas maiores posições acionárias da Berkshire: Apple e Bank of America.
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O caixa da empresa controlada por Warren Buffett atingiu US$ 382 bilhões, com lucro operacional em alta e vendas de ações no trimestre.
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Se confirmada, a operação será a maior da Berkshire desde a compra da seguradora Alleghany, em 2022, por US$ 11,6 bilhões.
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Recentemente a empresa realizou uma movimentação no setor de saúde, investindo US$ 1,6 bilhão.
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