Vale (VALE3) conclui compra de fatia da Cemig (CMIG4) na Aliança Energia

O negócio foi fechado por R$ 2,74 bilhões e garantirá à mineradora controle de 100% da Aliança.

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Publicado em 13/08/2024 às 19:29h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 13/08/2024 às 19:29h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Aliança Energia detém sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais (Divulgação)
Aliança Energia detém sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais (Divulgação)

A Vale (VALE3) concluiu a aquisição da fatia de 45% da Cemig (CMIG4) na Aliança Energia. Com isso, passou a ser dona de 100% da elétrica.

O negócio foi anunciado em 27 de março, mas estava sujeito a determinadas condições. Por isso, só agora foi concluído, conforme informado nesta terça-feira (13) pela Vale.

💰 A mineradora já detinha 55% da Aliança Energia e pagará R$ 2,74 bilhões pelos outros 45%, que pertenciam à Cemig GT (Cemig Geração e Transmissão).

Em março, a Vale disse que optou por exercer seu direito preferencial de aquisição porque "o volume de geração da Aliança Energia é estratégico na manutenção da matriz energética baseada em fontes renováveis da Vale no Brasil".

Além disso, a mineradora disse que "a aquisição da participação na Aliança Energia é um passo importante para a criação de uma plataforma de energia, que potencialmente contemplará outros ativos do portfólio da Vale".

💡 Para isso, a Vale busca potenciais parceiros para a Aliança Energia. Em junho, a mineradora disse que mirava "os principais players do mercado de energia, mantendo seu compromisso com a descarbonização de suas operações a partir de fontes renováveis e com custos competitivos de autoprodução".

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A Aliança Energia é uma geradora privada de energia elétrica, criada pela Vale e pela Cemig em 2015, com 1.438 MW em capacidade instalada e 755 MW médios de garantia física. A companhia detém sete usinas hidrelétricas no estado de Minas Gerais, dois complexos eólicos no estado do Rio Grande do Norte e um complexo eólico em fase final de implantação no estado do Ceará.

Em comunicado, a Cemig disse que a venda da sua fatia na Aliança Energia "está em linha com o Planejamento Estratégico da Companhia, que prevê o desinvestimento de participações nas quais a Cemig não detenha o controle acionário".

Em março, a elétrica também havia dito que o contrato com a Vale prevê que a Cemig GT terá direito a 45% dos valores das indenizações futuras que a Aliança Energia porventura receber em relação aos aos prejuízos advindos da ruptura da barragem de rejeitos do Fundão (desastre de Mariana) envolvendo a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga).

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