Vacância em escritórios dos EUA bate recorde e alcança marca de 1979

Mudança no perfil dos funcionários e das empresas após a pandemia de Covid-19 é um dos principais fatores para alta de escritórios desocupados

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Publicado em 12/01/2024 às 08:39h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 12/01/2024 às 08:39h Atualizado 1 mês atrás por Juliano Passaro
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🏢 A taxa de vacância em escritórios dos Estados Unidos ficou em 19,6% no quarto trimestre de 2023, superior ao nível de 19,3% alcançado duas vezes em um período de 40 anos. 

Segundo informou a Moody's Analytics, existem mais escritórios desocupados nos EUA do que em qualquer outro momento desde 1979. As informações são da "CNN". 

A mudança no perfil dos funcionários e das empresas após a pandemia de Covid-19 seria um dos principais fatores para alta de escritórios desocupados no país norte-americano. 

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💻 Para muitos trabalhadores, o trabalho presencial de cinco dias por semana foi substituído pelo trabalho híbrido ou 100% home office. 

A taxa média de vacância de escritórios pré-pandemia era de cerca de 16,8%, quase 3 pontos percentuais abaixo do registrado no quarto trimestre. 

Os destaques da Moody's Analytics para o setor imobiliário norte-americano

Com a diminuição da demanda por escritórios, as novas construções diminuem para os níveis mais baixos desde 2012.

Por outro lado, existem pontos positivos no mercado de escritórios dos EUA. Os edifícios mais novos e modernos, em boas localizações e com boas opções de comodidades, categoria conhecida como Classe A, continuam interessando os locatários.

Segundo o relatório da Moody's Analytics, esse tipo de edifício é atraente para os inquilinos porque oferece “configurações flexíveis ou menores que são particularmente atraentes para os inquilinos que decidiram manter a área física do escritório para fins de branding, reuniões, treinamento e colaboração”.

O relatório também destacou que os escritórios suburbanos também se saíram melhor do que os escritórios comuns localizados nas cidades, devido à proximidade com as comunidades e, em alguns casos, aos tempos de deslocamento mais curtos dos funcionários.