Um único ETF de renda fixa rendeu quase 20% em um ano; veja qual foi

Investidores podem negociar ativo direto na bolsa de valores

Author
Publicado em 01/10/2024 às 18:32h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 01/10/2024 às 18:32h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)
(Imagem: Shutterstuck)

💰 Embora sejam garantidos, os retornos da renda fixa costumam ser mais tímidos do que um investidor poderia ter em ativos de risco. Essa é uma teoria bastante comum no mundo de investimentos, mas que pode ser questionada quando visto os dados do último ano. 

Um único ETF de renda fixa devolveu aos investidores 19,3% no intervalo de um ano, segundo dados da B3. Trata-se do iShares 0-5 Years TIPS Bond (BSTI39), que replica o movimento do índice US Treasury 0-5 Year, de renda fixa dos Estados Unidos, gerido pela BlackRock.

O produto está disponível para negociação na bolsa brasileira por cerca de R$ 57. Ele está ligado ao cenário norte-americano de juros e inflação.

📈 Leia mais: Bolsa e dólar sobem com aumento da tensão no Oriente Médio

Outro ETF que teve um desempenho bastante favorável no período foi o iShares TIPS Bond (BTIP39) que subiu 17,5% também em doze meses. Neste caso, está atrelado ao índice ICE US Treasury Inflation, também dos Estados Unidos.

O pódio fica completo com o Investo Bloomberg US Bond (USDB11) que avançou 15,8% no mesmo período. Este ativo segue o índice Bloomberg US Aggregate Bond Float, 

Entre os produtos originalmente brasileiros, o destaque fica com o BTG Pactual Teva Debentures (DEBB11), que alcançou o patamar de 9,3% em um ano. Este desempenho, no entanto, fica no mesmo patamar de outros produtos de renda fixa nacional, caso de CDBs e LCIs. 

O que são ETFs?

❓Os ETFs são fundos de índices que reúnem diversos ativos em uma única cesta de investimentos. Eles são disponibilizados por gestoras que fazem o balanceamento da composição com o objetivo de entregar o melhor retorno aos investidores.

Atualmente, a B3 tem 92 ETFs de renda variável, além de 12 de renda fixa. Os produtos podem ser adquiridos por grande parte dos consumidores que possuem conta aberta em um banco ou corretora.

Antes de optar por este ativo, no entanto, é importante ver a carteira de investimentos de cada um, além dos custos que envolvem a transação. De modo geral, as gestoras cobram uma taxa de administração pelo serviço, um valor que pode impactar ou não o rendimento final do produto.