UE libera 4,5 bilhões de euros para a Ucrânia devido invasão russa

O bloco afirmou que mais fundos serão direcionados para atender às necessidades do país.

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Publicado em 20/03/2024 às 11:29h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 20/03/2024 às 11:29h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Shutterstock
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💰 A Ucrânia recebeu 4,5 bilhões de euros em apoio, nesta quarta-feira (20), por meio do novo mecanismo extra-orçamental da UE (União Europeia), destinado ao país invadido pela Rússia.

Em um comunicado divulgado hoje, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou a notícia como "um marco positivo para a Ucrânia", ressaltando que mais fundos da UE serão direcionados para atender às urgentes necessidades do país.

Von der Leyen também elogiou a velocidade com que a Ucrânia cumpriu os requisitos para receber o financiamento, considerando que o Mecanismo de Apoio à Ucrânia foi implementado há apenas 19 dias.

"Este plano delineia o caminho para o retorno da Ucrânia ao crescimento rápido e para a recuperação das perdas causadas pela guerra. Com isso, a Ucrânia estabeleceu uma base sólida para o apoio contínuo da UE até 2027", explicou.

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, compartilhou a notícia em suas redes sociais, expressando satisfação após "discussões produtivas em Bruxelas". Ele destacou que isso fortalece a estabilidade econômica e financeira do país.

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Apesar disso, o mecanismo europeu pode gerar controvérsia no futuro, já que a UE poderá utilizar os ativos russos congelados após as sanções econômicas para auxiliar nos esforços de guerra ucranianos, conforme sugerido pelo chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

A Rússia, no entanto, alertou que tal plano poderia resultar em décadas de litígio. Fontes do Kremlin afirmaram à Reuters que esses planos, se implementados, prejudicariam a reputação da Europa como defensora dos direitos de propriedade e resultariam em anos de disputas legais.

"Cerca de 70% de todos os ativos russos bloqueados no Ocidente estão depositados no Euroclear, na Bélgica, totalizando cerca de 190 bilhões de euros em vários títulos e reservas do banco central russo", disse Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

Diante da possível implementação do plano de Borrell, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, classificou a medida como "puro banditismo e roubo", afirmando que a Rússia tomará medidas em resposta ao confisco de seus bens.