Trump promete tarifas a "todos os países" e derruba mercados
Bolsas abriram semana em queda, à espera das tarifas prometidas para 4ª feira (2).

Bolsas de todo o mundo abriram a semana em queda, diante da iminência de uma nova e mais dura rodada de tarifas comerciais pelos Estados Unidos.
O presidente americano, Donald Trump, promete anunciar tarifas recíprocas na próxima quarta-feira (2). Ou seja, tarifas iguais às que os outros países cobram dos produtos americanos. E, nesse domingo (30), garantiu que não haverá isenções nesse primeiro momento.
🗣️ "Você começa com todos os países", afirmou Trump, pondo fim às especulações de que as tarifas iriam afetar um grupo menor de países.
A declaração de Trump derruba as bolsas globais nesta segunda-feira (31), devido ao risco de que essa medida eleve as tensões comerciais e os riscos de desaceleração econômica.
📉 O Ibovespa, por exemplo, caía 0,90% às 11h15, aos 130.731 pontos. Já o Nasdaq afundava 1,72% e o S&P 500 perdia 0,97%. Ligado ao setor industrial, o Dow Jones registrava uma queda mais branda, de 0,38%.
O dólar, por sua vez, oscila à espera do tarifaço. Às 11h15, a moeda cedia 0,26% frente ao real e era negociada por R$ 5,74.
Diante da ameaça das tarifas, o Goldman Sachs elevou de 20% para 35% o risco de que uma recessão atinja a economia dos Estados Unidos nos próximos 12 meses. O banco também aumentou as projeções para a inflação e taxa de desemprego americana. Ainda assim, acredita que os juros americanos sofrerão três cortes neste ano, devido à baixa da economia.
💲 O Brasil já foi apontado por Trump como um dos países que aplica "tarifas injustas" aos Estados Unidos. Além disso, o primeiro comunicado da Casa Branca sobre as tarifas recíprocas cita o caso do etanol. Por isso, há um temor de que as tarifas americanas prejudiquem as exportações brasileiras.
Diante disso e das tarifas já anunciadas por Trump contra o aço e o alumínio, o governo brasileiro vinha tentando negociar a questão com os Estados Unidos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já disse, contudo, que deve levar o assunto à OMC (Organização Mundial de Comércio) e prometeu retaliar os Estados Unidos caso não consiga resolver essa questão na OMC.

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