Vivo (VIVT3) bate o martelo e agenda fim do telefone fixo no Brasil; entenda
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
A Telefônica Brasil (VIVT3) confirmou nesta terça-feira (18) a devolução de R$ 2 bilhões aos seus acionistas, por meio de mais uma redução de capital.
💰 A redução de capital, mediante restituição aos acionistas, foi aprovada em dezembro de 2024. Contudo, só foi finalizada agora, devido aos prazos definidos pela legislação para eventual oposição dos credores.
A Telefônica informou nesta terça-feira (18), portanto, que prosseguirá com a restituição aos acionistas.
A companhia deve pagar R$ 1,2265 por ação no próximo dia 15 de julho. Esse valor, no entanto, ainda pode ser alterado, em razão do programa de recompra de ações da dona da Vivo.
Terão direito à restituição os acionistas registrados ao final do dia 27 de fevereiro de 2025, inclusive. As ações da Telefônica serão consideradas ex-direitos da restituição depois dessa data.
📞 Ao propor a redução de capital, a Telefônica disse que a operação visava "otimizar a estrutura de capital da companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas".
A avaliação era de que o seu capital social era "excessivo para o normal desenvolvimento e consecução de seus objetivos sociais". Logo, poderia ser reduzido de R$ 62 bilhões para R$ 60 bilhões, sem o cancelamento de ações.
Vale lembrar que a dona da Vivo já havia feito uma redução de capital de R$ 1,5 bilhão em abril de 2024. A operação rendeu um pagamento de R$ 0,90 por ação e também tinha como objetivo aprimorar a estrutura de capital da companhia.
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💲 A Telefônica Brasil também anunciou, na última quinta-feira (13), a distribuição de R$ 180 milhões em JCP (Juros sobre o Capital Próprio). É o equivalente a um valor bruto de R$ 0,1109 por ação.
Terão direito ao provento os acionistas registrados no dia 24 de fevereiro, isto é, na próxima segunda-feira. Já o pagamento será realizado até 30 de abril de 2026, em data a der definida pela empresa.
O pagamento de JCP, no entanto, está sujeito à retenção de 15% de IR (Imposto de Renda). Por isso, o valor líquido por ação será de R$ 0,0942 para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.
Empresa manterá serviço apenas em cidades sem concorrência, conforme acordo fechado com a Anatel.
A medida segue a diretriz adotada no ano passado, quando o conselho aprovou outra redução de capital no valor de R$ 2 bilhões.
O montante representa R$ 0,23438598401 por ação, segundo documento da empresa.
O pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026, em data a ser definida posteriormente pela diretoria.
A medida faz parte de uma reorganização societária e operacional que busca simplificar estruturas.
Os números vieram acima das expectativas de analistas consultados pela LSEG, que projetavam um lucro de R$ 1,7 bilhão.
A fatia era detida pelo fundo La Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), que dividia o controle da Fibrasil com a Vivo.
O contrato contempla o fornecimento de infraestrutura e plataforma como serviço.
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