Suzano (SUZB3) anuncia reajuste global nos preços da celulose a partir de 2025
O anúncio da Suzano ocorre em um momento em que analistas projetam relativa estabilidade no mercado no início de 2025.

💲 A Suzano (SUZB3), maior produtora mundial de celulose de eucalipto, anunciou na última segunda-feira (23), um reajuste nos preços de sua matéria-prima em escala global, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2025.
O aumento será aplicado de forma diferenciada por região, sinalizando a estratégia da empresa para enfrentar desafios e consolidar sua posição de liderança no setor.
Segundo informações confirmadas pela companhia, o reajuste será de US$ 20 por tonelada para clientes na Ásia e US$ 100 por tonelada na Europa e na América do Norte.
Com isso, o preço da tonelada de celulose alcançará US$ 1.100 na Europa e US$ 1.360 na América do Norte. Já os valores no mercado asiático permanecem sob sigilo, dado o caráter diversificado da região.
Contexto e impacto no mercado
De acordo com dados recentes do BTG Pactual (BPAC11), os preços da celulose de fibra curta (BHKP) estavam em US$ 545 por tonelada na China e US$ 1.000 na Europa.
O anúncio da Suzano ocorre em um momento em que analistas projetam relativa estabilidade no mercado no início de 2025, com perspectivas de retomada gradual de preços no segundo semestre.
➡️ Leia mais: Banco Central anuncia novo leilão de US$ 3 bi para conter pressão no dólar
Esse movimento estratégico da Suzano reflete não apenas as pressões de custos no setor, mas também o equilíbrio entre oferta e demanda em um cenário global de recuperação econômica.
O aumento na América do Norte e na Europa, regiões-chave para o setor de papel e celulose, indica o potencial de recuperação de margens em mercados onde a demanda se mantém resiliente.
Estratégia para 2025
O reajuste de preços marca um passo importante para a Suzano no alinhamento de suas operações aos desafios econômicos globais, incluindo a inflação de custos e a competitividade em mercados diversificados.
Para os clientes, o impacto direto será a necessidade de adaptar estratégias de produção e preços finais em um mercado altamente dependente da celulose.
Com o mercado atento às mudanças e a expectativa de reequilíbrio entre oferta e demanda ao longo de 2025, o anúncio da Suzano pode sinalizar tendências importantes para o setor.
📊 A capacidade da empresa de liderar reajustes poderá influenciar outros players do mercado e definir novos patamares para os preços globais da celulose.

SUZB3
SUZANOR$ 53,27
3,54 %
-1,92 %
3.76%
-70,97
1,75

Totvs (TOTS3) supera expectativas e lucra R$ 227,7 milhões no 1T25
O número veio acima do consenso de mercado, que projetava R$ 216,4 milhões, segundo dados da LSEG.

Suzano (SUZB3) lucra R$ 6,35 bi no 1T25 com ajuda do dólar; Ebitda decepciona
O número impressiona, mas o destaque negativo ficou por conta da performance operacional.

Ibovespa em 142 mil pontos: Quais ações do agronegócio mais podem subir em 2025, segundo corretora
Ativa Investimentos volta a recomendar ações listadas na bolsa de valores brasileira, apostando em soja, milho, algodão e celulose em 2025

CEO da Suzano (SUZB3) diz que não apostaria contra a China e vê queda nos preços
Durante o 11º Annual Brazil Investment Forum, o CEO da Suzano, João Alberto Abreu, trouxe à tona as preocupações que pairam sobre o setor.

Suzano (SUZB4) elevará preços de celulose pela 3ª vez em março
O preço da commodity para clientes na Ásia terá um aumento de US$ 20.

Suzano (SUZB3) reverte lucro e marca prejuízo de R$ 6,73 bilhões no 4T24
Produtora de papel e celulose sofre com valorização do dólar acima dos R$ 6 no fim do ano passado, encarecendo sua dívida e derivativos

'Barsi da Faria Lima' vê Brasil em piquenique à beira do vulcão com Selic de até 16%
Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, que acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 abre o jogo antes de primeira elevação dos juros em 2025

Suzano (SUZB3) sobe preços de celulose em 2025; saiba se isso ajuda ações
Ativa Investimentos vê potencial alta para as ações da Suzano após essa medida da empresa em seus principais mercados